Nada como um caso de "cama" para animar a política francesa
Que se pode dizer da mais recente polémica francesa? Delirante, mas se se pensar bem, é a França no seu melhor. Da análise que o Diplomata fez, diria que se está perante um caso clássico de "cama". O leitor atente ao seguinte enredo.
A primeira dama, Valérie Trierweiler, deu o seu apoio público, através do Twitter, a um rival político de Ségolène Royal no círculo por onde esta concorre nas legislativas em curso, cuja segunda volta se realiza no próximo Domingo.
Até aqui nada de extraordinário, não fosse o facto de François Hollande, Presidente recém-eleito e companheiro de Trierweiler, já ter manifestado o seu apoio a Ségolène, mulher com quem foi casado e teve quatro filhos.
Perante este desconcerto do casal presidencial no Eliseu, o Le Monde cita um conselheiro de Hollande: "Esperava crises governamentais, mas não crises conjugais, é alucinante".
As más línguas em França dizem que as razões por detrás da decisão de Trierweiler são, na verdade, muito elementares e ancestrais: a primeira dama não gosta da "ex" do seu actual companheiro.