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O Diplomata

Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais

O Diplomata

Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais

O homem do realismo político publica mais um livro

Alexandre Guerra, 16.09.14

 

Henry Kissinger/Foto: Jürgen Frank - NYT 

 

Aos 91 anos, o "realista" Henry Kissinger continua a reflectir sobre as Relações Internacionais e acaba de publicar mais um livro, "World Order". Na crítica literária a este, John Micklethwait escrevia no New York Times que para se perceber o ponto de vista do antigo secretário de Estado norte-americano, o leitor teria de o imaginar à frente da política externa norte-americana desde a tragédia do 11 de Setembro de 2011, em vez dos neoconservadoras da era Bush filho ou dos democratas liberais da corrente Obama. Parece que ao longo dos últimos anos, faltou um pouco de "realismo" à política externa americana. É ler o livro para se perceber o pensamento de Kissinger.

 

Quando Kissinger fala sobre a China, talvez seja importante ouvi-lo com atenção

Alexandre Guerra, 28.06.11

 

 

Quando um homem como Henry Kissinger, de 88 anos, antigo secretário de Estado norte-americano, uma das figuras mais influentes nos “bastidores” do poder durante vários anos da Guerra Fria, se pronuncia sobre algo, talvez seja importante ouvi-lo com atenção. Sobretudo quando o tema está relacionado com a China.

 

No passado Sábado, durante o Second Global Think Tank Summit realizado em Pequim, Kissinger disse que a China, com a sua capacidade financeira e de expansão económica global, ganhou uma nova confiança para enfrentar a actual crise internacional.

 

Kissinger não tem dúvidas que foi graças ao crescimento sustentado da China e do seu impacto no sistema internacional que os efeitos da crise de 2008 não se fizeram sentir de forma ainda mais gravosa.

 

O antigo Prémio Nobel da Paz acrescentou ainda que, muito provavelmente, a China dentro de uma ou duas décadas será a maior economia mundial em termos de PIB.

 

Kissinger sublinha que qualquer reforma no sistema financeiro internacional deve ter em consideração o novo papel da China na economia mundial.