A AON acabou de publicar o seu 16º mapa anual sobre o Risco Político para 2009, avaliando as condições financeiras e políticas de 200 países e estabelecendo a hierarquia de risco para este ano.
Segundo o director da equipa de análise de risco da AON, Miles Johnstone, o mapa deste ano reflecte o potencial impacto da crise económica na estabilidade política de alguns países. “This year’s map reflects how the impact of the credit crunch is shifting from being an economic problem to a political problem. When an economy is in downturn, the government has less resource available to deal with issues when they arise, potentially leading to political instability”, referiu Johnstone.
A Islândia e a Grécia, assim como alguns países da Europa de Leste, foram apresentados como exemplos de risco, nos quais a crise económica está a ameaçar objectivamente a estabilidade política. "We are seeing this particularly in several Eastern European countries, as well as Iceland and Greece, where there is a rise in exchange transfer and sovereign non-payment risk as well as an increase in widespread protests and street disturbances", acrescentou Johnstone.
Por exemplo, o 2009 Political Risk Map revela que além da Islândia e da Grécia, também a Eslováquia, a Estónia, a Hungria, a Letónia e a Lituânia viram o seu ranking subir para a categoria de alto risco. Por outro lado, quatro países de alto risco do ano passado conseguiram melhorar a sua situação em 2009: Malawai, Moldávia, Síria e Turquemenistão.
Além destes quatro, também a Argélia, o Benin, os Camarões, a Colômbia, o Kuwait, o Lesoto, a Líbia, Marrocos e a Tunísia foram "promovidos" para a categoria de baixo risco.
Por último, a juntar-se aos países de alto risco já referidos, encontram-se o Afeganistão, o Zimbabwe, a Somália, a Coreia do Norte, a Tailândia, o Iraque e a República Democrática do Congo.