Do criacionismo à masturbação, passando pela feitiçaria, O'Donnell é má demais
Christine O'Donnell no primeiro debate com o seu rival, Chris Coons/Jacquelyn Martin/AP
Christine O'Donnell, que saltou para a ribalta depois de ter vencido surpreendentemente as primárias do Partido Republicano no Delaware para a corrida ao lugar do Senado em disputa para aquele estado nas eleições de Novembro, participou ontem no primeiro debate televisivo com o seu rival democrata, Chris Coons.
O resultado não podia ter sido mais desastroso para O'Donnell, uma das "estrelas" em ascensão do Tea Party, uma corrente ultraconservadora dentro do Grand Old Party. Ramón Lobo, no seu blogue Aguas Internacionales do El País, e com a ajuda do The Daily Beast, faz uma síntese da prestação de O'Donnell que, nalguns momentos, chega a ser embaraçosa e angustiante, devido à ignorância e falta de preparação da candidata. Ramón Lobo recupera ainda algumas "pérolas" antigas de O'Donnell.
O péssimo desempenho de O'Donnell, na forma e na substância, vem assim dar razão aos analistas que aquando da sua vitória nas primárias consideraram que teria poucas possibilidades de conquistar o assento no Senado.
Também no seio do GOP se ouviram algumas vozes críticas, tendo a de Karl Rove, estratego do ex-Presidente George W. Bush, sido a mais audível, acusando O'Donnell de não ter qualificações para assumir um eventual lugar de senadora.