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O Diplomata

Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais

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Gibson, uma parte da América que faliu

Alexandre Guerra, 02.05.18

 

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Donald Trump observa várias Gibson expostas na Casa Branca durante o evento "Made in America", realizado em Julho do ano passado e que juntou 50 marcas emblemáticas americanas

 

Quando um jovem decide ser guitarrista, quando acalenta o sonho de um dia poder desferir uns valentes acordes e solos em cima de um palco, creio que, inspirado pelos seus ídolos, há uma decisão que toma de forma quase involuntária, que tem a ver com o estilo que vai assumir: se vai ser um guitarrista Gibson ou um guitarrista Fender. É certo que esta divisão é bastante redutora, atendendo às muitas marcas de guitarras (algumas históricas), no entanto, parte da sonoridade da história do rock da segunda metade do século XX assenta, precisamente, na diferenciação vincada entre aquelas duas marcas. Na diferença dos estilos das guitarras, nos seus braços, nas suas formas, nas suas afinações, nos seus pickups, no seu som...

 

Qualquer guitarrista, profissional ou amador, qualquer entusiasta de música perceberá de imediato o que é o som Gibson e o som Fender. Mesmo as pessoas que gostam de música, mas não nutrem aquela verdadeira paixão, quase de certeza que perceberão as diferenças do som da Gibson Les Paul de Jimmy Page e da Fender Stratocaster de Eric Clapton, da Les Paul de Gary Moore e da Strato de Jimi Hendrix, da Gibson “Lucille” de BB King (adaptação da ES-355) e da Fender Telecaster de Stevie Ray Vaughan, da Les Paul de Slash e da Strato de John Frusciante.

 

A Gibson e a Fender representam, de certa maneira, uma parte do espírito americano. Tal como a Harley Davidson, a Coca Cola, o Jack Daniels, a Levis ou a Ford, são um elemento da consciência colectiva da cultura popular dos Estados Unidos e que deu o contributo para a América exportar o seu “soft power” como potência global. Por isso, é também uma parte da alma americana que se perde, quando a Gibson anunciou esta Quarta-feira que accionou o mecanismo de protecção de credores, o tristemente célebre “Chapter 11”, reconhecendo a falência perante uma dívida brutal que pode ir até aos 500 milhões dólares. Este desfecho já era expectável e resulta, em parte, de três factores.

 

O primeiro tem a ver com os inúmeros erros de gestão, sendo que um deles prende-se com as más estratégias de investimento e diversificação de negócio, levando a Gibson a descurar o seu “core business” e a dedicar-se a outras áreas que, definitivamente, não correram bem. O segundo factor, que não será propriamente um erro, resulta, paradoxalmente, de a Gibson ser uma marca ainda cem por cento americana, significando, isso, que as guitarras têm elevados custos de fabrico. São construídas à mão nos Estados Unidos, com as melhores madeiras e materiais, indo para o mercado a preços absurdos, praticamente inacessíveis para a maioria dos guitarristas, não apenas os amadores ou aspirantes, mas também os profissionais. Uma questão que se torna ainda mais evidente quando a também histórica Epiphone, detida pela Gibson, além das guitarras originais, fabrica excelentes réplicas devidamente validadas pela “casa mãe”, a preços muito mais competitivos que, em muitos casos, podem ser 10 vezes menos.

 

Veja-se, por exemplo, o caso de uma guitarra acústica que adquiri no ano passado, a Epiphone EJ-200SCE. Neste momento, pode ser comprada a 450 euros, apresentando uma construção sólida, com madeira standard para este tipo de instrumento, equipada com pickups tecnologicamente avançados e acabamentos cuidados. Nos sites da especialidade, as “reviews" são muito favoráveis. Esta guitarra começou a ser produzida pela Epiphone recentemente e recuperou a “King of the Flat Tops”, o famoso modelo J-300 introduzido pela Gibson em 1937. Vários sites no Youtube comparam as duas guitarras e num deles, que representa uma importante loja especializada americana, os dois guitarristas chegam ao ponto de brincar com a situação. E porquê? Porque, atendendo às (poucas) diferenças de som entre as duas guitarras, se eu quiser comprar a Gibson J-300 terei que desembolsar mais de 3000 euros!!! É óbvio que existem diferenças entre as guitarras, e que qualquer guitarrista prefere ter uma Gibson a uma Epiphone, porém, a diferença de preços é de tal forma abismal que chega a ser ridícula. Perante este cenário, e sem qualquer mudança na estratégia da Gibson, era previsível que um dia viesse a perder capacidade competitiva, dado ser incomportável para um guitarrista adquirir umas das suas icónicas guitarras. É certo que, segundo a Gibson, as vendas de guitarras (provavelmente à custa da Epiphone e não da Gibson) mantêm-se estáveis, no entanto, essa dinâmica dificilmente chegará para revitalizar a marca.

 

A tudo isto junta-se um terceiro factor, mais abrangente e sociológico, e que reflecte as tendências culturais dos últimos anos, nas quais a evolução dos gostos musicais e da criação da própria música transitou para o digital. Os instrumentos clássicos tendem a dar lugar a caixas de ritmo, sintetizadores, pedais, “samplers”, mesas de mistura, a programação em computador, entre outras formas electrónicas de gerar sons e ritmos. A formação clássica de banda é coisa cada vez mais “old school” e o consumo de instrumentos tradicionais tende a ser menos atractivo junto das gerações mais novas de músicos ou aprendizes. A Gibson acabou por ser vítima dessa transformação e a determinada altura dedicou-se ao negócio de componentes electrónicos e digitais, na tentativa de responder às novas tendências, desvirtuando a sua essência, quando o que devia ter feito era focar-se naquilo que a tornou famosa e tentar fabricar guitarras a preços mais competitivos. Não é por isso de estranhar que, no comunicado de imprensa enviado esta Quarta-feira, a Gibson informe que pretende alienar as áreas de negócio mais recentes e volte a focar-se nas guitarras. Diz ainda que depois do processo de revitalização, espera que os mais jovens possam ficar a conhecer aquilo que torna tão único o som de uma Gibson. A questão, como bem colocava a revista Rolling Stone, é saber se essas novas gerações estão predispostas a aprender a tocar guitarra. Esperemos que sim e que a Gibson continue “Made in USA” durante muitos e bons anos. De preferência a preços mais acessíveis.

 

Publicado originalmente no Delito de Opinião

 

I Am Not Your Negro

Alexandre Guerra, 12.02.18

 

 

Uma obra inacabada do poeta, escritor e activista James Baldwin deu origem a este documentário que há dias tive ocasião de ver. Aclamado pela crítica, I Am Not Your Negro (2016) é um exercício intelectual brutal sobre a América. Não é sobre os "negros", é sobre homens que continuam "agrilhoados" aos preconceitos da História e que tiveram em figuras como Medgar Evars, Malcolm X ou Martin Luther King Jr., líderes na luta pela sua "libertação". Nos dias de hoje, onde os temas inquietantes da Humanidade se debatem de forma frívola e histérica nas ditas "redes", é estimulante ver um documentário destes, que apela ao que de mais inteligente as pessoas têm para se reflectir sobre assuntos que, infelizmente, ainda continuam a assombrar as sociedades. 

 

Coincidência entre aquilo que Obama disse e aquilo que Jed Bartlet queria dizer?

Alexandre Guerra, 15.01.16

 

Uma das passagens mais importantes e interessantes do discurso do The State of the Union proferido por Barack Obama na passada Terça-feira perante o Congresso passou quase despercebida à generalidade da imprensa norte-americana e mundial, quando anunciou um novo esforço nacional para que a América possa descobrir a cura para o cancro. Como exemplo inspirador, Obama relembrou o feito nacional alcançado pela América nos anos 50 e 60 ao ter conseguido suplantar o programa espacial soviético e em apenas 12 anos ter colocado o Homem na Lua. Isto foi dito por Obama no passado dia 13 de Janeiro de 2016 e a medida de grande mérito que foi anunciada só pode ser merecedora de todo o apoio.

 

Porém, naquilo que diz respeito à componente da comunicação política e ao trabalho do "speechwriter" de Obama houve algo que chamou a atenção do Diplomata. Por mera coincidência, estava esta Quinta-feira à noite (14) a ver o 13º episódio da terceira temporada da célebre série The West Wing, que terá ido para o ar algures entre Outubro de 2001 e Maio de 2002, e o enredo que se estava a desenvolver centrava-se precisamente nos dias antecedentes ao discurso do Estado da União do "Presidente" Jed Bartlet (Martin Sheen). A determinada altura, no meio da azáfama criativa para a elaboração dos vários "drafts", Bartlet chama o seu "staff" de comunicação para lhes apresentar uma ideia para o discurso e começa a enquadrar precisamente com o progama espacial norte-americano e da ida do Homem à Lua. O então "Presidente" dá isto como exemplo da capacidade de realização dos Estados Unidos quando definem algo como um esforço nacional e é logo de seguida que diz aos seus assessores e conselheiros que gostava de anunciar no discurso a intenção da América descobrir a cura para o cancro num prazo máximo de dez anos. 

 

Aconselhado pelo seu "staff", aquela passagam acabaria por não ser incluída no texto final, mas não deixa de ser extraordinária a semelhança entre a narrativa que sustentou as intenções do "Presidente" Jed Bartlet e aquilo que foi proferido por Obama na passada Terça-feira. Curiosamente, há umas semanas, quando o vice-Presidente Joe Biden deu uma entrevista a falar neste mesmo assunto, houve alguém que também se apercebeu e colocou um vídeo no youtube. A semelhança entre aquilo que Obama disse e o que Jed Bartlet queria dizer será apenas uma coincidência? 

 

Lenny Kravitz inspirado por Obama, mas revoltado com a América racista

Alexandre Guerra, 01.06.12

 

 

Lenny Kravitz, músico talentoso e multi-instrumentista, dotado de um "feeling" que combina o Soul, o R&B e o Rock como poucos o conseguem fazer, contava ao USA Today, em Setembro do ano passado, que se revoltou quando viu um documentário no qual algumas pessoas não aceitavam a eleição do Presidente Barack Obama, por causa da sua cor de pele, e que queriam o seu País de volta, fosse de que maneira fosse.

 

Kravitz sempre soube que havia racismo nos Estados Unidos, no entanto, diz que a forma como aquelas pessoas se expressaram no documentário, de forma crua e dura, afectou-o de tal forma que o inspirou para o álbum Black and White, lançado no Verão de 2011.

 

Como o próprio refere, este seu último álbum, que surgiu de um momento de inspiração, é uma afirmação cultural e política contra aquela América racista e discriminatória que está bem viva.

 

Neste trabalho, Kravitz faz referência aos seus pais que, no início dos anos 60, eram um casal defensor da multi-racialidade. Martin Luther King é igualmente referenciado como um símbolo de integração e de luta pelos direitos humanos.

 

Kravitz deixa bem claro o seu entusiasmo com Barack Obama, não tanto pela questão política, mas pela sensibilidade que o residente da Casa Branca veio demonstrar.  Já em 2008 tinha dito sobre Obama: "It was a great validation, to hear someone who had perspective on both sides. Because I knew what he was talking about. Race in this country is still the elephant in the room that no one wants to discuss."

 

Seguramente, esta noite será um Lenny Kravitz mais político e interventivo que subirá ao Palco Mundo (neste que é o segundo fim-de-semana do Rock in Rio Lisboa 2012), já que longe vão os tempos do Let Love Rule (1989).

 

Texto publicado originalmente no Forte Apache


Conhecer um pouco da história da América sulista a partir de Elizabethtown, Kentucky

Alexandre Guerra, 21.02.11

 

 

Nos últimos anos, poucos filmes terão espelhado de forma tão harmoniosa o espírito da América profunda. Claro está, que esta é apenas a modesta opinião do Diplomata, até porque a crítica não foi particularmente simpática com Elizabethtown, um filme de 2005, que mostra uma América de contradições, mas de muitas emoções, cujas comunidades vivem sob modelos de pensamento que pouco ou nada têm a ver com as correntes formatadas das grandes metrópoles como Nova Iorque, Washington, Chicago ou Los Angeles.

 

É um dos filmes mais interessantes de Cameron Crowe precisamente por aquilo que revela, para além dos dramas, das relações amorosas, das perdas, dos encontros e desencontros.

 

Mostra a ingenuidade e a sinceridade de uma América mais profunda, com os seus sonhos e desilusões, tradições e costumes, que parece viver realidades tão diferentes daquelas que as grandes urbes dos Estados Unidos vivem.

 

Uma América que se revê nos Lynyrd Skynyrd, uma espécie de repositório de valores e ideais dos estados do Sul, no qual músicas como a célebre Free Bird ou a Sweet Home Alabama (sobre esta música, considerada uma das mais “políticas” de sempre, o Diplomata falará em breve), se transformaram em autênticos hinos de uma certa América.  

 

A Elizabethtown do filme situa-se no Kentucky, uma cidade com cerca de 24 mil habitantes, e que é o ponto de partida para a descoberta de um pouco da história da América sulista, através de uma viagem de carro.

 

Acompanhado de uma banda sonora excepcional, que reflecte uma parte da sociedade dos Estados Unidos, dominada pelo folk, country e rock, o personagem principal, com as cinzas do seu pai ao lado, vai visitando locais que simbolizam costumes, tradições e momentos históricos que são os pilares desta América profunda.

 

*Mais um texto do Diplomata no âmbito desta rubrica.

 

Morreu o artista de Easy Rider, o filme icónico de uma América conturbada

Alexandre Guerra, 29.05.10

 

Dennis Hopper (1936-2010)/Foto:Francine Orr/Los Angeles Times

 

O actor Dennis Hopper morreu este Sábado de manhã, aos 74 anos, na sua casa em Venice, na Califórnia, vítima de um cancro da próstata. Sendo este um espaço de análise aos temas contemporâneos de índole político, social e cultural, o Diplomata não poderia deixar de referir o desaparecimento de Hopper, o principal responsável por um dos poucos filmes saídos da indústria de Hollywood que melhor conseguiu trazer para a tela uma visão poética e ingénua, mas ao mesmo tempo crua e caótica de um determinado período da América.

 

Easy Rider, filme que Hopper realizou e no qual contracenou com Peter Fonda, é o “road movie” por excelência, assumindo um estatuto icónico, e que reflecte de forma muito artística as clivagens entre as diferentes correntes de pensamento e modelos de vivência social em conflito na conturbada América dos anos 60.

 

Easy Rider tornou-se num filme de culto, mas também uma espécie de radiografia cinematográfica à conjuntura social, política e cultural da sociedade americana durante os “Sixties”.

 

O primeiro juiz "hispânico" do Supremo Tribunal dos EUA afinal seria português

Alexandre Guerra, 30.05.09

 

A propósito da nomeação de Sonia Sotomayor para o Supremo Tribunal dos Estados Unidos gerou-se um debate secundário, mas muito interessante, sobre o facto se aquela juíza é efectivamente a primeira hispânica a marcar presença na mais alta instância judicial dos Estados Unidos.

 

E tais dúvidas ficam-se a dever ao antigo juiz do Supremo nos anos 30, chamado de Benjamin Cardozo, cuja origem será portuguesa de uma família judia. A questão é que para os americanos este facto é suficiente para considerá-lo hispânico, já que a Hispania será algo que corresponderá mais ou menos à Península Ibérica.

 

Jeffrey Rosen chega mesmo a escrever o seguinte: "She [Sotomayor] would be the first Hispanic Supreme Court justice, if you don't count Benjamin Cardozo." Ora, mesmo perante a possibilidade de Cardozo ter origem portuguesa, isso não é suficiente para encerrar um debate que é à partida inócuo para quem tenha a mínima noção de geografia e de conhecimento dos povos.

 

É extraordinário que perante estes factos ainda existam pessoas nos Estados Unidos que considerem que o Supremo já teve o seu primeiro membro hispânico. Ao New York Times, o Professor Andrew Kaufman, da Harvard Law School, classifiou o debate como "esotérico" e "complexo", não conseguindo avançar com uma resposta clara e objectiva. 

 

O que não deixa de ser surpreendente, já que Kaufman chega a admitir que a família de Cardozo chegou à América no século XVIII vinda de Portugal.

 

Perante a ausência de uma posição clara de Kaufman, é o próprio New York Times que divaga:  "Professor Kaufman said that although there is no documentation, Cardozo’s family, which came to America in the 18th century, always believed that its forebears had come from Portugal, not Spain. And that raises an even more recondite question: are Portuguese people Hispanic?"

 

E é então que se introduz uma nova informação que, embora surpreendente, poderá ajudar a compreender melhor todo este debate. "Most Hispanic organizations and the United States Census Bureau do not regard Portuguese as Hispanic." Até aqui nada de novo...

 

"But Tony Coelho, a Portuguese-American congressman from California, was a member of the Congressional Hispanic Caucus when he was in the House, and Representative Dennis Cardoza, Democrat of California, whose ancestors came from the Azores, a Portuguese archipelago, is still a member."

 

Perante esta transfiguração hispânica, Arturo Vargas, director da National Association of Latino Elected and Appointed Officials, coloca algum senso em toda este devaneio ao explicar que a concepção contemporânea de hispânico nos Estados Unidos não inclui certamente Benjamon Cardozo.

 

Para Vargas, ser-se hispânico nos Estados Unidos corresponde apenas àqueles que são descendentes dos países das Américas de língua espanhola, não estando sequer contemplados os originários de Espanha.

 

Quando os valores e as tradições da América sulista se personificam numa banda

Alexandre Guerra, 31.01.09



Lynyrd Skynyrd

Porque a música faz parte da história da América e o country, em particular, está associado a uma certa "forma de estar" das pessoas do sul conservador e federalista, é impossível contornar um dos seus maiores símbolos: Lynyrd Skynyrd.
 
Esta semana
morreu mais um membro daquela banda estilo country/rock formada nos anos 60, o pianista Billy Powell. A Country Music Television, numa coluna de opinião, escrevia Another Death, but Lynyrd Skynyrd's legacy Endure no qual se evidencia o espírito de sacríficio e de resistência que esta banda tem demonstrado ao longo dos anos, fruto de uma história conturbada, que inclui um acidente de avião no qual morrreram três elementos. Powell ia nesse voo, mas sobreviveu.

De certa forma, o espírito sulista da América continua a identificar-se com essa noção de sacríficio face à "União", ao mesmo tempo que resiste orgulhosamento com os seus valores e tradições ao Governo federal.  

John J. Miller, em Maio de 2006, enumerava na National Review as 50  músicas rock mais conservadoras em termos políticos. A controversa música Sweet Home Alabama dos Lynyrd Skynyrd surgia em quatro lugar.                       

Os principais meios de comunicação social internacionais noticiaram a morte de Powell, que, embora não tendo sido o compositor, foi a pessoa que fez os arranjos necessários para que a mítica música Free Bird se tornasse um autêntico hino dos estados do Sul. AG