Jihadistas infligem golpe ao Governo do Ìémen com divulgação de imagens
Embora distante dos noticiários internacionais e das manchetes dos jornais, o Iémen tem sido um dos palcos mais activos nas movimentações terroristas e antiterroristas desde os atentados do 11 de Setembro. Foi aliás neste país que a CIA procedeu pela primeira vez a assassinatos selectivos no âmbito da "guerra ao terrorismo" lançada pelo ex-Presidente George W. Bush.
O Governo do Iémen tem sido um aliado de Washington, mas também de Riade, que pretende conter o extremismo islâmico na sua origem. Porém, o alinhamento de Sanaa tem exacerbado o espírito insurgente islâmico contra o regime e impulsionado uma nova geração de jihadistas, que se têm feito sentir de forma violenta no território, nomeadamente com atentados contra interesses norte-americanos e ocidentais.
Desde Novembro de 2001, quando o Presidente do Iémen Ali Abdallah Saleh foi a Washington dar o seu apoio a Bush, que a situação no Iémen tem piorado, com o Governo e os jihadistas a envolverem-se numa verdadeira guerra, provocando centenas de mortes.
Apesar disso, o Governo do Iémen tem tentado transmitir para os seus aliados e para a comunidade internacional uma imagem de controlo da situação e de repressão eficaz dos terroristas. Ainda agora em Agosto, o Governo informou de que teria morto 100 rebeldes xiitas.
No entanto, as imagens divulgadas agora pelos mesmos rebeldes xiitas do Iémen (caso se verifique a sua autenticidade), vêm demonstrar que os jihadistas estão mais empenhados e organizados do que aparentemente se pensaria.