El Salvador aposta no turismo para reconciliar-se com o passado
O Cerro de Perquín, zona fustigada durante a guerra civil, no nordeste da região de Morazán, fica próximo do Museo de la Revolución Salvadoreña
El Salvador viveu uma das mais sangrentas guerras civis que assolaram a América Latina nas décadas de 70 e 80. Vinte anos depois de ter terminado, aquele país tenta reconciliar-se com o passado, numa espécie de catarse em que é feita uma abordagem pedagógica e até turística aos locais emblemáticos da revolta guerrilheira contra as forças governamentais.
Mas, num país dilacerado pela guerra civil, onde, apesar de tudo, só passaram 20 anos sobre o final da tragédia, é natural que aquela forma de pacificação espiritual não gere consenso.