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O Diplomata

Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais

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Mulheres, a irresistível tentação de Dominique Strauss-Khan e de Paul Wolfowitz

Alexandre Guerra, 18.05.11

 

 

 

Talvez poucos tenham pensado nisso, mas as piores crises que assolaram duas das principais organizações internacionais erigidas sobre os escombros da II Guerra Mundial, tiveram na sua origem escândalos que envolveram os seus líderes máximos com mulheres.

 

No passado Sábado, o director geral do FMI, Dominique Strauss-Khan, foi detido em Nova Iorque sob a acusação de agressão sexual contra uma empregada de hotel, uma notícia que caiu que nem uma bomba em todo o mundo, com repercussões particularmente avassaladoras em França. Mas, sobre este assunto não vale a pena o Diplomata acrescentar uma única palavra, tal é a enxurrada de notícias sobre o tema.

 

O que já está esquecido e que tem sido pouco mencionado, com algumas excepções na imprensa internacional, foi o escândalo que assolou o Banco Mundial em 2007, quando o seu director Paul Wolfowtiz, um dos grandes “falcões” da administração do Presidente George W. Bush e um dos principais rostos “neoconservadores”, foi obrigado a demitir-se sob a acusação de ter favorecido ilicitamente a sua namorada, Shaha Riza, também ela funcionária daquela instituição.

 

Wolfowitz, que assumira a presidência do Banco Mundial em 2005, promoveu e aumentou o ordenado de Riza muito acima do que seria normal para os padrões da organização, naquilo que foi visto como uma clara violação das suas normas éticas.

 

Este escândalo, ao qual se juntaram outros casos polémicos na gestão de Wolfowtiz à frente do Banco Mundial, foi suficiente para derrubar um dos principais obreiros da intervenção americana no Iraque.

 

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