“I do not believe that human activity is causing these dramatic changes to our climate the way these scientists are portraying it. And I do not believe that the laws that they propose we pass will do anything about it, except it will destroy our economy.”

Com esta frase proferida no programa This Week da ABC no passado Domingo, Marc Rubio, uma das "rising stars" dos republicanos, demonstrou a sua "queda" para a ala mais radical daquele partido. O actual senador da Florida, e muito falado como potencial candidato às presidenciais de 2016, alinhou num discurso mais próximo do registo defendido pelo Tea Party. Uma sondagem do Pew Research Center no passado mês de Novembro, demonstrava que apenas 23 por cento dos republicanos acreditavam que o factor humano contribuiu para o aquecimento global, comparando com os 64 por cento do lado dos democratas. Já entre os republicanos que apoiam o Tea Party, 41 por cento rejeita sequer a ideia de haver aquecimento global.

Embora já estejam detidas duas suspeitas (mãe e filha), o Ministério do Interior espanhol não avançou ainda com dados concretos sobre as razões que levaram ao assassinato da presidente do Partido Popular de Léon, Isabel Carrasco, que ontem foi baleada mortalmente com quatro tiros perto de sua casa.  

De acordo com as informações mais recentes veiculadas pelas autoridades e pela imprensa espanhola, terá tratado-se de uma "vingança pessoal" da suspeita mais jovem detida, que foi despedida em 2011 da Deputacíon Provincial de Léon, órgão autonómico que era actualmente presidido por Isabel Carrasco. Pelo meio, a suspeita teria também algumas dívidas por pagar àquela entidade.

Os contornos começam agora a ser conhecidos, mas o importante nesta trágica história é que vem de Espanha mais um exemplo de como a "rua" se pode tornar violenta contra os decisores políticos ao ponto de fazer derramar o seu próprio sangue. É verdade que Espanha tem um histórial dramático naquilo que se pode chamar de violência contra os representantes do Estado (ao contrário de Portugal, onde a violência extrema se encontra, sobretudo, ao nível dos crimes passionais).

Embora Portugal não tenha uma tradição de violência contra os seus governantes e políticos em geral, isso não quer dizer que o desespero se alie à irracionalidade num determinado momento e alguém, no limite da sua resistência moral e psicológica, venha a "importar" alguns destes maus hábitos do País vizinho. 

The Commission has today adopted a Communication setting out the role of private sector at the forefront of international development. The private sector provides some 90 per cent of jobs in developing countries, and is thus an essential partner in the fight against poverty. The Communication outlines a new strategic framework to ensure that private sector operations in developing countries have a positive impact on society – and particularly women, young people and the poor.  Development Commissioner, Andris Piebalgs, said: "The private sector has a crucial role to play in helping people to lift themselves out of poverty, but we have to make sure that it benefits all of society, not just the few."

Full Press Release: IP/14/551  

MEMO: http://europa.eu/rapid/press-release_MEMO-14-345_en.htm

Communication: http://ec.europa.eu/europeaid/what/economic-support/private-sector/documents/psd-communication-2014_en.pdf

Da esquerda para a direita: (1) Peter Eigen, Panel Member and Founder of Transparency International, (2) Kofi Annan, Chair of the Africa Progress Panel and former UN Secretary General, (3) Caroline Kende-Robb, Executive Director of the Africa Progress Panel, (4) Tidjane Thiam, Panel Member and CEO of Prudential Plc, and (4) Bob Geldof, Panel Member, Musician, Businessman, and Advocate.

Kofin Annan, actualmente presidente do Progress Africa Panel, uma ONG que junta dez personalidades com o objectivo de promover o desenvolvimento sustentável em África, apresentou há poucas horas, em Abuja, o relatório anual daquela entidade.

O Africa Progress Report deste ano tem o nome sugestivo de "Grain, Fish, Money" e defende um investimento massivo na agricultura, como forma de atenuar a pobreza em África. Dois terços da população africana está ligada àquele sector, havendo aqui um potencial enorme de desenvolvimento. O relatório é ambicioso ao sublinhar que África pode alimentar-se a ela própria e a outras regiões. Porém, alerta: antes da "revolução verde e azul", é primeiro preciso parar com a exploração ilegal de recursos, nomeadamente de madeira e das pescas.

Uma versão reduzida e em português do relatório pode ser lida aqui.

"À medida que a década de 1950 chegava ao fim, continuava a parecer ao resto do mundo que a tranquilidade patente na vida portuguesa resultava de uma aceitação generalizada do regime e do homem que o liderava. Aliás, um editorial do New York Times referia-se ao 'totalitarismo plácido, benevolente e aparentemente assaz aceitável do antigo professor Dr. António Oliveira Salazar', concluindo que 'os portugueses parecem, de uma maneira geral, satisfeitos ou pelo menos resignados. O país é deles'."

in "Salazar" de Filipe Ribeiro de Meneses (D. Quixote, 2009)