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O Diplomata

Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais

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Será que Shinzo Abe vai fazer a vontade à maioria dos japoneses?

Alexandre Guerra, 22.01.13

 

Em Dezembro, o Diplomata escrevia sobre a tendência do rumo da política externa do Japão, que viu regressar o conservador Shinzo Abe à liderança do Governo. Na altura foi referido que um dos sinais mais importantes seria perceber se Abe iria visitar ou não o polémico santuário de Yasukni.

 

Esta Terça-feira foi publicada uma sondagem que manifesta a vontade da maioria dos japoneses de ver o seu primeiro-ministro a visitar o santuário.

 

Para os austríacos, a ida à "tropa" continua a ser uma virtude

Alexandre Guerra, 20.01.13

 

Muito interessante, o resultado do referendo realizado este Domingo na Áustria. Quase 60 por cento dos eleitores votaram pela manutenção do serviço militar obrigatório naquele país. Um sinal que, em certa medida, vai no sentido contrário ao que se passa na maior parte dos Estados europeus.

 

Actualmente, são recrutados anualmente 22 mil homens para o serviço militar obrigatório na Áustria, sendo o período de recruta de seis meses.

 

O (eventual) interesse escondido por detrás da intevenção francesa no Mali

Alexandre Guerra, 16.01.13

 

 

O início da intervenção militar francesa no Mali, na passada Sexta-feira, supostamente a pedido do Governo de Bamako, para suster o avanço dos rebeldes islâmicos no Norte do País, deve ter apanhado algumas chancelarias de surpresa.

 

Sobretudo porque há sensivelmente três semanas o Conselho de Segurança das Nações Unidas tinha aprovado uma resolução para a criação de uma força internacional de 3300 capacetes azuis com o objectivo de combater a ramificação da al Qaeda no Norte do Mali, mas que só seria mobilizada no próximo Outono.

 

Ora, na altura da aprovação desta resolução, Paris não se pronunciou sobre a iminência de qualquer operação militar no Mali. O que é no mínimo estranho, atendendo ao facto da ONU ter formalizado uma intervenção militar. Como se lia na BBC News, “os planos [de intervenção] que tinham sido tão cuidadosamente preparados e validados pela ONU no passado mês de Dezembro têm, no mínimo, de ser reprogramados”.

 

O Presidente francês, François Hollande, acabou por justificar a intervenção militar do País com a insustentabilidade do avanço islâmico no Mali e com a ameaça inaceitável à integridade de alguns cidadãos franceses (vivem cerca de 5000 naquele país).

 

Embora se compreenda esta argumentação, até porque alguns analistas referem que se a França não estivesse no terreno a capital do Mali poderia cair em breve nas mãos dos rebeldes, há quem considere que por detrás desta acção militar francesa se escondem outros interesses.

Interesses, esses, que estão alegadamente relacionados com a Areva, uma empresa de extracção de urânio. Citada pelo DW, a cientista política Katrin Sold, do Conselho Alemão de Política Externa, um think tank alemão, refere que a decisão do Eliseu não tem só a ver com o facto do Mali se tornar uma ameaça permanente terrorista. “A longo prazo, a França tem interesse em explorar os recursos minerais da região do Sahel, principalmente petróleo e urânio, mineral que a empresa nuclear francesa Areva já explora há décadas no vizinho Níger”, sublinha Sold.

 

De acordo com a informação disponível, haverá uma mina (ou minas) com reservas de 5000 toneladas de urânio na comuna rural de Faléa, localizada numa região isolada a 350 quilómetros de Bamako. Aliás, uma notícia que alguém fez chegar ao autor destas linhas, cita uma suposta declaração do embaixador francês no Mali a dizer que a “Areva será a futura exploradora da mina de urânio em Faléa”.

 

O misterioso desaparecimento da mulher de Vladimir Putin

Alexandre Guerra, 13.01.13

 

Vladimir e Lyudmila na Catedral da Anunciação, Moscovo, a 7 de Maio de 2012/Government Press Service/AP 

 

Historicamente, as mulheres dos presidentes russos assumem um papel "low profile", distanciando-se do tradicional desempenho de "first lady" que se verifica nalgumas democracias ocidentais. 

 

Mas, mesmo para os padrões russos, parece que a mulher de Vladimir Putin tem andado desaparecida nos últimos meses, uma situação que já começou a gerar alguns rumores, sobretudo depois de Lyudmila ter celebrado 55 anos há uns dias sem que nenhum responsável oficial se tivesse apercebido de tal facto. Apenas o presidente da Chechénia, Ramzan Kadyrov, deu os parabéns através do Twitter.

 

Perante tudo isto, Anna Nemtsova, correspondente da Newsweek e do Daily Beast em Moscovo, faz a cobertura desta misteriosa história por detrás dos muros do Kremlin.

 

De um momento para o outro a França envolve-se num conflito

Alexandre Guerra, 13.01.13

 

A França utilizou caças Mirage para bombardear posições inimigas na cidade de Gao  

 

E assim, de um momento para o outro, a França está envolvida directamente num conflito em terras africanas. É importante relembrar que a decisão de Paris em actuar militarmente no Mali terá apanhado muita gente de surpresa, já que a força militar internacional aprovada recentemente pelo Conselho de Segurança da ONU só está prevista entrar em acção no próximo Outono, como o Diplomataaqui tinha feito referência.

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