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O Diplomata

Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais

O Diplomata

Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais

A ler

Alexandre Guerra, 28.02.12

 

 

 

O artigo assinado pelo conservador João Carlos Espada, ontem no jornal Público, é uma abordagem interessante aos diferentes paradigmas fiscais que, por um lado, são protagonizados por democratas e republicanos e, por outro, por europeus e americanos.

 

Dos Estados Unidos continuam a chegar notícias que dão que pensar

Alexandre Guerra, 27.02.12

 

 

No Público desta Segunda-feira, a correspondente daquele jornal em Washington escreve o seguinte: "A General Motors, que esteve à beira da falência em 2008, é hoje mais lucrativa do que em qualquer outro momento da sua existência e no último ano ultrapassou a Toyota no volume de vendas a nível mundial. Segundo um estudo do Centro de Pesquisa Automobilística, um think tank baseado no Michigan, o resgate financeiro do Governo americano à General Motors e Chrysler - dois dos três grandes produtores de automóveis nos Estados Unidos - salvou mais de 1,4 milhões de postos de trabalho. E desde Junho de 2009, a indústria automóvel nacional criou 207 mil novos postos de trabalho."

 

O despacho...

Alexandre Guerra, 25.02.12

 

“O meu trabalho foi sempre sobre a avaliação entre a distância da realidade americana e do sonho americano.”

 

Bruce Springsteen numa entrevista há dias em Paris no âmbito da apresentação do seu novo álbum Wrecking Ball, com data de lançamento para o próximo dia 6. Como o próprio Boss revelou, trata-se de um trabalho de forte cariz político e social e que tem a sua génese na crise financeira de 2008.

 

Apesar do apoio à"Buffet rule", os americanos convivem tranquilamente com os mais ricos

Alexandre Guerra, 24.02.12

 

O bilionário Warren Buffet admitiu pagar poucos impostos e defendeu um aumento da carga fiscal para os mais ricos

 

A Associated Press, em parceria com a empresa GFK, divulgou esta Sexta-feira uma sondagem muito interessante, por ser um reflexo daquilo que é uma certa forma dos americanos estarem em sociedade.

 

Basicamente, a sondagem reforça a ideia de que os americanos não nutrem uma particular animosidade pela riqueza nem pelos ricos, ao contrário da tradição europeia, alinhada por um paradigma mais social ou, se o leitor preferir, de inspiração “socialista”.

 

Numa sociedade assente no princípio da meritocracia (queira-se ou não, esta é a verdade), onde o “sonho” alimenta as esperanças de qualquer cidadão, os americanos aceitam natural e tranquilamente a existência dos seus milionários, convivendo bem com o fosso enorme que separa a vasta classe média da elite rica.

 

Mas, é importante fazer uma nota. A classe média americana é forte, com elevado poder de compra. Ainda há umas semanas, o autor destas linhas falava com um amigo que está a trabalhar no Texas, que referia precisamente esse facto.  

 

Historicamente, a América foi criada e construída na senda do enriquecimento individual. A corrida ao Oeste, a exploração do ouro, a criação de gado, a indústria automóvel, o mercado imobiliário, os mercados financeiros de Wallstreet, Sillicon Valley e a bolha tecnológica…

 

Não é por isso de estranhar que a sondagem da AP-GFK constate que, para equilibrar o orçamento federal, os americanos prefiram que a Administração acentue o corte nos custos do Estado em vez de aumentar a carga fiscal sobre a riqueza.

 

Embora esta sondagem demonstre que a proposta do Presidente Barack Obama para aumentar a carga fiscal sobre as pessoas que ganham pelo menos um milhão por ano colhe um largo apoio da população (65 por cento), a verdade é que os americanos continuam a privilegiar os cortes nos gastos federais e uma melhor gestão no orçamento.

 

Seja como for, dificilmente a “Buffet rule” (nome dado a esta proposta por causa das declarações do bilionário Warren Buffet, que referiu há uns tempos que não pagava impostos suficientemente altos, dando o exemplo do seu secretário que era mais taxado do que ele) passará nos próximos tempos no Congresso, já que em ano de eleições o debate tenderá a extremar-se.

 

Apesar disso, é interessante ver na sondagem que a proposta de Obama consegue, ao nível do eleitorado, o apoio de quase dois terços de independentes, de 4 em 10 republicanos, de 6 em 10 brancos e de metade dos conservadores. Como seria de esperar, 9 em 10 democratas apoio o plano. 

 

Obama inspira-se nos blues

Alexandre Guerra, 22.02.12

 

 

Ontem à noite na Casa Branca, o Presidente dos Estados Unidos voltou literalmente a dar espectáculo. Rodeado pelos lendários B.B. King e Buddy Guy, mas também por nomes como Mick Jagger ou Jeff Beck, Barack Obama relembrou as raízes trágicas e negras do blues no Delta do Mississippi, como fonte inspiradora para os dias difíceis que hoje se vivem: "No one goes through life without both joy and pain, triumph and sorrow. The blues gets all of that, sometimes with just one lyric or one note." 

 

Rússia seduzida pelos dólares das armas vendidas a Damasco

Alexandre Guerra, 21.02.12

 

Apesar da escalada de violência na Síria, a Rússia (e a China) mantém-se alinhada com o regime de Damasco, não cedendo às pressões internacionais para alterar a sua posição no Conselho de Segurança das Nações Unidas, impossibilitando, assim, qualquer resolução no sentido de se encontrar uma solução para o conflito.

 

O Diplomata reconhece existirem razões geo-políticas e históricas que sustentam a política externa do Kremlin em relação a Damasco. Mas, não haverá mais nada?

 

A agência Reuters citava esta Terça-feira um antigo auditor do Ministério da Defesa sírio, que desertou em Janeiro, e que dizia que a venda de armamento da Rússia à Síria aumentou consideravelmente desde o início da revolta, chegando no ano passado quase aos mil milhões de dólares.

 

Momentos com história

Alexandre Guerra, 21.02.12

 

Massoud Hossaini / AFP/Getty Images

 

Esta Terça-feira, nas imediações da Base Aérea de Bagram, Afeganistão, centenas de afegãos manifestaram o seu descontentamento pelo facto de, alegadamente, terem sido queimados vários exemplares do Corão e de textos religiosos islâmicos, supostamente, por acidente, durante uma operação de limpeza levada a cabo por soldados americanos. O general John Allen, o comandante das forças americanas na parte ocidental do País, já pediu desculpa pelo incidente e prometeu uma investigação. 

 

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