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A BBC News fez um levantamento muito interessante dos principais aviões de guerra que estão ou podem vir a ser utilizadas pelas forças aliadas na campanha que está a ser levada a cabo na Líbia.
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Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais
Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais
A BBC News fez um levantamento muito interessante dos principais aviões de guerra que estão ou podem vir a ser utilizadas pelas forças aliadas na campanha que está a ser levada a cabo na Líbia.
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O fotógrafo da Reuters, Goran Tomasevic, é um dos poucos que está no cenário de conflito da Líbia, registando as primeiras horas de ataques das forças aliadas.
O rebentamento de uma bomba lançada pela aviação aliada numa autoestrada perto de Benghazi este Domingo.
Rebeldes assistem à destruição de veículos das forças governamentais.
Ataque aéreos das forças aliadas sobre forças governamentais este Domingo a sul de Benghazi.
Estrada com camiões e veículos em chamas.
Rebeldes festejam um ataque aéreo das forças aliadas.
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Warren Christopher em Washington, 2008/ Foto:Charles Dharapak/Associated Press
O antigo secretário de Estado norte-americano, Warren Christopher, e homem com longa experiência na diplomacia internacional, morreu ontem à noite em Los Angeles, com 85 anos. O New York Times recorda o seu percurso político.
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Dorothy Gale ansiava pela descoberta de novos mundos, em busca dos seus sonhos, acreditando que existia um sítio, algures, onde se concretizariam e tudo seria possível.
Na política, tal como na vida, é importante haver momentos inspiradores, para que os povos possam ter esperança no futuro, e lutar pela materialização dos seus projectos e sonhos.
Na história recente, homens como Winston Churchill, Nelson Mandela ou João Paulo II inspiraram milhões de pessoas, para ultrapassarem desafios e encararem o futuro com confiança e determinação, fosse durante a II GM na bombardeada Inglaterra, durante o regime de apartheid na África do Sul ou durante o comunismo na Polónia.
Portugal vive hoje um dos momentos mais complicados desde o 25 de Abril, mas, longe de ser uma barreira inultrapassável. Talvez a maior agonia para um português ou portuguesa, seja mesmo a falta de líderes inspiradores, que possam fazer perspectivar o arco-íris.
Enquanto esses líderes não surgem, o Diplomata deixa aqui o magistral Over The Rainbow, interpretado por Judy Garland em O Feiticeiro de Oz (1939). Inspirador...
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Tal como o Presidente Barack Obama, também Niall Ferguson gosta do conceito de "revoluções orgânicas", sem qualquer espécie de aditivos externos. Ironia à parte, Ferguson explana esta questão em How to Get Gaddafi, na Newsweek, no âmbito do conflito interno que se vive na Líbia.
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Ainda a propósito das manifestações de Sábado nalgumas cidades em Portugal e da actual conjuntura político-económica, o Diplomata recupera a música Don't Give Up de Peter Gabriel, interpretada em dueto com Kate Bush, que apesar de já ter 25 anos, encaixa-se perfeitamente enquanto banda sonora dos tempos que se vivem.
A letra conta o desespero de um homem que se sente frustrado, isolado da sociedade e derrotado pelo sistema capitalista, prestes a cair no abismo, sem esperança no seu futuro. Numa das passagens lê-se: "For every job, so many men. So many men no-one needs".
Estariam os tempos nos anos 80 no Reino Unido assim tão maus para Gabriel escrever uma letra deste género? Talvez, eventualmente nas classes mais operários e fabris, fortemente afectadas pelas políticas liberais de Margaret Thatcher, que conduziram à privatização de inúmeros sectores de actividade. Seja como for, a maioria dos britânicos apoiou a Dama de Ferro, mantendo-a mais de uma década à frente dos desígnios britânicos.
Supõe-se então que os tempos não estariam assim tão maus, pelo menos para a maioria dos ingleses. Mas, hoje, é quase certo que para a maioria das portugueses, a música Don't Give Up faça mais sentido, tal como terá feito há 25 anos para os tais operários e trabalhadores fabris britânicos.
*O Peter Gabriel fez duas versões de teledisco para esta música, sendo que aquela aqui apresentada é posterior à original e a menos conhecida.
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Ainda no âmbito do acidente nuclear de Fukushima e no seguimento dos dois posts anteriores, o Diplomata recupera um texto seu publicado originalmente na edição de Maio-Julho de 2007 da revista Segurança&Defesa, reportando aquilo que viu e ouviu no interior da central búlgara de Kozloduy.
A visita foi realizada em Maio de 2006, num grupo restrito de jornalistas internacionais, tendo o autor destas linhas sido uma das primeiras pessoas a ter o privilégio de vislumbrar as entranhas de um silo com os reactores e as respectivas salas de comando.
Actualmente, os reactores 5 e 6 continuam em funcionamento e ainda há poucos dias o Governo búlgaro anunciou um plano para prolongar a vida daquelas unidades.
Texto publicado em Maio-Julho de 2007 na revista Segurança&Defesa
Que fazer com os reactores nucleares dos tempos soviéticos?
Por Alexandre Guerra
Sala de comando de dois reactores em Kozloduy/Fotos AG
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A explosão na central nuclear de Fukushima Daiichi (1), consequência do terramoto de Sexta-feira no Japão, o maior desde que há registo, e que afectou sobretudo o noroeste do País, fez acordar novamente os “fantasmas” sobre a problemática do nuclear.
Os receios, quase sempre adormecidos, despertam nestas alturas em que algo de anormal se passa numa central nuclear. Curiosamente, não há muito tempo, foi também no Japão que se verificaram alguns incidentes relativos a umas fugas de uma das outras centrais espalhadas naquele país.
Nestes momentos, são sempre recordados dois casos clássicos: Three Mile Island, Pensilvânia, em 1979, um acidente de nível 5, de acordo a escala da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), verificando-se a libertação limitada de material radioactivo; Já o trágico acidente de Chernobyl, Ucrânia, em 1986, é o pior desde que se começou a utilizar a fissão nuclear para produzir electricidade. Acidente de nível 7, com libertação de material radioactivo sem qualquer tipo de controlo.
Quando à explosão do reactor 1 da central de Fukushima Daiichi foi classificado pelas autoridades japonesas de nível 4, ou seja, “acidente com consequências locais”. Porém, convém referir que a explosão deu-se da parte fora do primeiro vaso de contenção, ou seja, não afectou o núcleo da unidade. Desta explosão resultaram quatro feridos.
A central de Fukushima Daiichi tem 6 reactores, três dos quais estão em “automatic shutdown”, incluindo o número 1, sendo que os restantes estavam parados, em trabalhos de manutenção. De acordo com o último comunicado da Nuclear and Industrial Safety Agency (NISA) japonesa, verifica-se um aumento dos níveis de radiações nas imediações do complexo de Fukushima Daiichi.
Neste momento, de acordo com as autoridades japonesas, está em curso o trabalho de arrefecimento dos três reactores em “automatic shutodwon”, através de diferentes sistemas, incluindo o bombeamento de água do mar.
Os quatro reactores (de 1100MW cada) da central de Fushima Daini (2) estão todos em “automatic shutdown”, com as autoridades a garantirem que o controlo da situação, à semelhança do que acontece com os restantes complexos nucleares do país.
Ainda chegou a ser dado o alerta na central nuclear de Onagawa, com os seus três reactores, devido aos níveis registados no exterior do complexo, mas as autoridades rapidamente afastaram qualquer perigo, visto tratar-se da radiação trazida pelos ventos de Fukushima Daiichi.
Actualmente, o Japão tem 17 centrais nucleares, com 55 reactores.
Apenas a título informativo, a International Nuclear and Radiological Scale (INES) da AIEA classifica de 0 a 7 o grau de gravidade dos acidentes nucleares. Até hoje, apenas Chernobyl ocupou o topo desta trágica tabela.
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É uma dramática coincidência, o facto do acidente nuclear de Fukushima Daiichi ter ocorrido semanas antes de se assinalar o 25º aniversário dos trágicos acontecimentos de Chernobyl, na Ucrânia, a 26 de Abril de 1986. É precisamente no âmbito desta importante data que Mikhail Gorbachev, antigo Presidente da defunta União Soviética, escreveu um imperdível artigo, Chernobyl 25 years later: Many Lessons Learned, no Bulletin of the Atomic Scientists.
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O Diplomata já tinha alertado para a possibilidade do referendo realizado em Janeiro no Sul do Sudão poder conduzir o País a um novo conflito interno. Esta notícia demonstra que esse cenário pode estar próximo.
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