Quase 30 anos depois da guerra, dá-se o primeiro passo na desminagem das Falkland
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Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais
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De há uns tempos a esta parte têm surgido publicamente algumas “brechas” no seio da Casa Branca, revelando choques de estilos e de opiniões entre dois dos principais homens de confiança do Presidente Barack Obama.
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O The Guardian publicou o artigo Ashton defends start in EU foreign policy role, no qual é analisado o papel da nova responsável pela diplomacia e segurança da União Europeia ao fim de três meses no cargo.
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Ronen Zvulun/Reuters
"O tipo de passos que mina a confiança que precisamos neste momento". Foi desta forma que o vice-Presidente dos Estados Unidos, Jospeh R. Biden, classificou a decisão anunciada esta Terça-feira pelo Ministério do Interior israelita em construir mais 1600 casas num dos colonatos ultra-ortodoxos em Jerusalém Oriental.
Biden está de visita ao Médio Oriente, precisamente com o objectivo de relançar o processo negocial israelo-palestiniano, no entanto, o Governo hebraico liderado por Benjamin Netanyahu não está a facilitar a tarefa.
O vice-Presidente americano foi bastante duro nas palavras contra a decisão israelita, tendo provavelmente a noção de que este anúncio não terá sido coincidência, mas sim feito com o objectivo de desestabilizar a sua visita e eventuais negociações diplomáticas.
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Poderá alguma vez o acesso à Internet ser considerado um “direito fundamental”? O autor destas palavras reconhece que nunca tinha pensado sobre este assunto, até hoje, ao ter descoberto um estudo de opinião levado a cabo pela BBC News junto de 27 mil pessoas espalhadas por 26 países.
Quatro em cada cinco dos inquiridos vêem o acesso à Internet como um “direito fundamental”. Esta percepção é mais evidente em países como o México, o Brasil ou a Turquia, mas cabe à Coreia do Sul, o país com a maior rede de acesso à Internet, o primeiro lugar, com 96 por cento dos inquiridos a considerarem estarem perante um “direito”.
Também as Nações Unidas já começaram a olhar para esta temática com mais atenção, encetando esforços para tornar o acesso à Internet um direito universal.
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De acordo com um relatório da Transparência Internacional, a corrupção está no coração da economia grega. Em On average Greeks pay 1,355 a year in bribes do jornal Bild fica a perceber-se porquê.
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José Medeiros Ferreira, estudioso da ciência política e das relações internacionais, e uma pessoa que o Diplomata muita estima pela sua capacidade analítica e assertiva, comentou na SIC Notícias a problemática inerente às figuras e conceitos jurídicos que muitas das vezes são evocados em Portugal, por vezes, de forma ligeira e desvirtuada.
Medeiros Ferreira referiu-se em concreto ao “atentado ao Estado de Direito”, que tanto tem dado que falar no âmbito do processo Face Oculta. Para este historiador, aquela figura tem sido erradamente evocada, por considerar que a mesma terá sido pensada e forjada para fazer face a situações de ameaça real às estruturas que compõem um Estado de Direito.
Não obstante os processos judiciais e policiais em curso, Medeiros Ferreira considera abusiva qualquer assumpção de “atentado ao Estado de Direito” com base unicamente numa eventual tentativa para controlar alguns meios de comunicação social.
Caso o Procurador-Geral da República (PGR), Pinto Monteiro, tivesse dado ordem para a abertura de um inquérito crime assente exlusivamente no indício de “atentado ao Estado de Direito”, retirado das certidões das escutas do processo Face Oculta pelo Ministério Público de Aveiro, poderia estar a criar-se um precedente grave, porque permitiria que outras situações pudessem ser conotadas com aquele tipo de crime, alargando o leque para um vasto e questionável conjunto de potenciais casos.*
Efectivamente, e não descurando as implicações inerentes aos processos de investigação em curso, também o autor destas linhas partilha da posição de Medeiros Ferreira, já que conceitos como o “atentado ao Estado de Direito” devem ser elevados a um patamar superior, assim como outros, que tantas vezes são evocadas leviana e completamente desenquadrados da sua génese.
*O Diplomata refere-se apenas à problemática teórica da figura de “atentado ao Estado de Direito” no âmbito da organização dos Estados. Não está em causa qualquer comentário ou apreciação aos contornos processuais e formais do processo Face Oculta.
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O povo de Israel confia em si, boa sorte é mais um excelente texto de Margarida Santos Lopes no Público sobre a complexa realidade do Médio Oriente. Desta vez, o objecto de análise é Meir Dagan, chefe da Mossad nos últimos oito anos, e que desde há uns dias voltou a ter os holofotes sobre si por causa do assassinato selectivo levado a cabo no Dubai contra o palestiniano Mahmoud al-Mabhouh.
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