Novo livro revela como a invasão do Iraque colocou Blair perto do colapso mental
Tony Blair em 2004/Foto: Paul Grover/Rex Features
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Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais
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Tony Blair em 2004/Foto: Paul Grover/Rex Features
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Jean-Baptiste Mondino
O Diplomata encontrou um apontamento interessante no âmbito das tendências de moda feminina para a Primavera 2010 avançadas pela T, a New York Times Style Magazine: "When two trends - lingerie and military - go to war, fashion deploys for action."
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Por mais perverso que possa parecer, mentir e omitir são dois conceitos compreensíveis em política, e até mesmo admissíveis, quando se está, efectivamente, a falar no exercício do poder em prol de um Estado e de um povo. Não quer com isto dizer-se que ao mentir o político esteja a ser virtuoso. Seria uma hipocrisia assumir tal ideia.
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Alex Brandon/AP
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A propósito da morte do antigo secretário de Estado Alexander M. Haig, a revista de The Atlantic foi buscar aos seus arquivos o artigo The Pardon, de 1983, assinado pelo conceituado Seymour Hersh, no qual é analisada toda a problemática da transferência de poder do então Presidente Richard Nixon para o seu sucessor Gerald Ford. Haig foi chefe de gabinete de ambos.
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Alexander Haig, antigo secretário de Estado da administração liderada pelo Presidente Ronald Reagan, morreu este Sábado, com 85 anos. Em Alexander Haig, Ex-U.S. Secretary of State, Dies at 85 o New York Times faz uma retrospectiva do percurso político daquele general de quatro estrelas.
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NYT/David Guttenfelder/Associated Press
O New York Times, citando fontes governamentais, noticiou que o mais alto comando militar taliban foi detido no Paquistão há alguns dias. O comandante Mullah Abdul Ghani Baradar terá sido capturado em Karachi, depois dos serviços de “intelligence” paquistaneses, ISI, terem efectuado um raid numa Madrassa daquela cidade no passado dia 8 de Fevereiro. É ainda pouco claro se a CIA terá tido envolvimento directo na operação, mas é quase certo que terá havido, pelo menos, uma coordenação e troca de informação prévia entre as duas agências.
Uma vez que a via militar tem-se revelado infrutífera, têm sido cada vez mais as vozes a defenderem uma abordagem de "engagement" com os líderes taliban moderados ou disponíveis para negociar. Ora, a detenção de Mullah Baradar poderá ser o primeiro passo de uma estratégia silenciosa desenvolvida pela Casa Branca, com o objectivo de compromoter negocialmente vários líderes afegãos.
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A longa caminhada de Nelson Mandela para a liberdade, comentada através das imagens históricas do arquivo da BBC.
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Timothy Garton Ash assina hoje no El País uma excelente análise sobre as iniciativas em curso no âmbito da problemática do controlo de armamentos. Em Global Zero, un mundo sin armas nucleares fica-se a conhecer os desafios e as dificuldades com que se deparam os defensores do projecto Global Zero. No mesmo texto, é abordada ainda a via alternativa ao Global Zero, materializada num relatório proposto por uma comissão internacional.
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O chamado "dossier" iraniano assemelha-se cada vez mais a um filme entediante, cheio de clichés e composto por uma sucessão de cenas repetidas.
Nos últimos anos, o processo negocial em redor da questão nuclear iraniana tem sido um "repeat" constante, com uma cascata de propostas do "Ocidente" e respectivas recusas do Irão. Pelo meio, normalmente, existe um período em que os intervenientes tentam passar a ideia de que acreditam verdadeiramente na virtude de tal processo, mas efectivamente, já todos sabem que o desfecho é mais do que prevísivel, ou seja, totalmente inócuo.
Mais uma recusa de Teerão, e consequente contra-ataque, e lá volta o "Ocidente" a demonstrar os seus receios e apelar à comunidade internacional que não ceda às "chantagens" do regime iraniano.
Na imprensa internacional, as notícias vão-se repetindo ciclicamente.
Veja-se, por exemplo, o artigo deste Domingo da BBC News: Iran makes new uranium enrichment challenge. Quantas vezes o Diplomata já leu este título em diferentes jornais e em diferentes momentos.
Desta vez, a notícia refere-se à "cena" mais recente: o Ocidente tinha feito em Outubro uma proposta ao Irão, igual a tantas outras, e que consistia na exportação do urânio enriquecido do Irão para outros países que o pudessem processar em combustível nuclear para depois ser devolvido ao Irão, de modo a ser utilizado em "fins pacíficos".
Ora, pela enésima vez, o regime de Teerão recusou mais esta proposta há uns dias, provocando as habituais reacções "inflamadas" das chancelarias ocidentais, que ameaçaram de imediato com novas sanções. Quanto a Moscovo e a Pequim, o mesmo registo de sempre, apelando à "paciência" de ambas as partes.
Teerão, seguindo o "guião" à risca, contra-ataca e o Presidente Mahmoud Ahmadinejad anunciou há poucas horas na televisão estatal que vai aumentar os índices de enriquecimento de urânio para 20 por cento. Relembre-se que para a utilização em fins pacíficos, como a produção de electricidade, basta apenas um enriquecimento de 3 por cento, enquanto que para a aplicação em fins militares os níveis situam-se nos 90 por cento.
No meio de tudo isto, os vários registos noticiosos vão escrevendo esta frase:
"Western countries fear Iran is trying to develop nuclear weapons. But Tehran insists its programme is peaceful." Esta frase, que também já foi lida por este autor alguma centenas de vezes, assume quase um registo de informação institucional, daquela que se pode encontrar no final dos comunicados depois de um entretítulo "Sobre o" ou "About the".
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