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Muito interessante e dinâmico o debate entre David Brooks e Gail Collins no blogue Opinionator, do New York Times, sobre as diferenças entre os modelos económicos e sociais da Europa e da realidade anglo-americana.
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Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais
Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais
Muito interessante e dinâmico o debate entre David Brooks e Gail Collins no blogue Opinionator, do New York Times, sobre as diferenças entre os modelos económicos e sociais da Europa e da realidade anglo-americana.
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Alastair Campbell, esta Terça-feira, durante o inquérito sobre o Iraque/PA
Sem arrependimentos nem desculpas, foi desta forma que Alastair Campbell, antigo responsável pela estratégia de comunicação do ex-primeiro-ministro, Tony Blair, entre 1997 e 2003, se apresentou esta Terça-feira na comissão de inquérito britânica que investiga o papel do Governo inglês entre o período de 2001 e 2009 no que diz respeito ao Iraque.
Campbell foi o principal responsável pelo dossier que começou a circular em Setembro de 2002 e que referia que o Iraque possuía armas de destruição maciça e que tinha capacidade de responder em 45 minutos a qualquer ataque externo.
O antigo homem forte da comunicação de Blair veio hoje reiterar que mantém todas as palavras que incluiu no documento, admitindo, no entanto, que as "coisa poderiam ter sido feito de forma diferente aquando da invasão em Março de 2003".
Com esta posição, Campbell descarta-se de qualquer responsabilidade no processo que espoletou a invasão do Iraque, imputando eventuais erros a quem implementou a estratégia militar.
Depois de Blair, que há umas semanas revelou numa entrevista à BBC, que manteria a sua decisão de invadir o Iraque mesmo à luz das informações mais tarde reveladas quanto à inexistência de armas de destruição maciça, vem agora Campbell com um discurso alinhado no mesmo tom.
No entanto, o testemunho de Campbell, que durou mais de cinco horas, fragilizou, ainda mais, a argumentação de Blair sobre a invasão do Iraque. O ex-homem forte da comunição do Labour referiu que o primeiro-ministro britânico tinha prometido ao então Presidente George W. Bush que a Inglaterra estaria ao lado dos Estados Unidos em qualquer circunstância se Washington decidisse atacar o Iraque.
Talvez ainda mais problemático, sobretudo com eleições legislativas a poucos meses, tenha sido o facto de Campbell ter mencionado o nome de Gordon Brown, na altura responsável pelas pasta das Finanças, como uma das "figuras-chave" no dossier iraquiano. Segundo Campbell, Brown era um dos ministros mais consultados por Blair sobre a questão do Iraque.
Esta informação poderá vir a provocar alguns incómodos para Brown, sobretudo numa altura em que a campanha eleitoral começa a assumir contornos mais agressivos, com os conservadores liderados por David Cameron a não se coibirem de utilizarem todos os argumentos ao seu alcance para fragilizar a imagem do primeiro-ministro.
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Em Setembro último, o Diplomata escrevia neste espaço um texto sobre a sensível situação que se vivia no Iémen, um estado à beira de se fragmentar e de se tornar um santuário de terroristas.
E já na altura, o Diplomata referia que o "Iémen tem sido um dos palcos mais activos nas movimentações terroristas e antiterroristas desde os atentados do 11 de Setembro. Foi aliás neste país que a CIA procedeu pela primeira vez a assassinatos selectivos no âmbito da "guerra ao terrorismo" lançada pelo ex-Presidente George W. Bush".
Mas o mais intrigante no meio disto tudo é que o Diplomata chegou a esta conclusão sem que tivesse acesso a toda a informação de "intelligence" que, certamente, Londres e Washington têm ou às fontes e recursos que os principais meios de comunicação social internacionais dispõem.
À excepção da BBC News, o Iémen tinha estado até há uns dias praticamente ausente das notícias internacionais, apesar se verificar uma agitação terrorista muito preocupante naquele país.
Atendendo à estranha repentina preocupação de Washington e de Londres com aquele país, após o atentado falhado no voo da Delta Airlines no dia de Natal, o Iémen ficou sob os holofotes da imprensa internacional.
Uma das falhas da "guerra ao terrorismo" iniciada após os atentados do 11 de Setembro, prende-se com o facto das atenções terem sido praticamente exclusivamente focadas nos palcos do Iraque e do Afeganistão, remetendo, muitas das vezes, para o esquecimento alguns teatros secundários, sobretudo em África e na Ásia, que têm registado um aumento de actividade terrorista.
O próprio Paquistão, um actor preponderante na guerra ao terrorismo, não tem tido a merecida atenção por parte da imprensa internacional, embora neste caso Washington e Londres parecem estar muito atentos ao que se passa naquele país nuclear.
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No seguimento do atentado terrorista falhado ao voo da Delta Airlines no dia de Natal, o Diplomata sugere uma análise aos erros e às falhas detectadas pela Casa Branca e o consequente memorando presidencial assinado por Barack Obama com as medidas a adoptar.
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The Race for Iran é um recente blogue criado em Dezembro e que aborda assuntos relacionados com o Irão sob diferentes perspectivas. Entre os seus três autores, encontra-se Flynt Leverett, director do Iran Project at the New America Foundation e professor de Relações Internacionais na Universidade da Pensilvânia.
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El poder seduce a los ex presidentes é uma reportagem muito clarificadora do El País sobre as movimentações políticas que já se fazem sentir na Argentina com vista às eleições presidenciais de 2011.
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Hurayrah Qasim al-Rimi, Said al-Shihri, Nasser al-Wuhayshi e Mohammed al-Awfi (Janeiro de 2009)
O "atentado falhado" no dia de Natal durante um voo da Delta Airlines ao chegar a Detroit vindo de Amesterdão foi reivindicado pelo grupo al-Qaeda na Península Arábica (AQAP), até então desconhecido, visto ter sido formado apenas no início de 2009, com a união de alguns elementos terroristas saudidas e iemenitas, muitos deles com ligações directas à al-Qaeda, que, para todos os efeitos, já está em território saudita há vários anos.
A BBC News traça um perfil do AQAP, revelando que o mesmo é encabeçado por um antigo colaborador de Osama bin Laden, e relembra as iniciativas terroristas levadas a cabo pelos operacionais da al-Qaeda na Arábia Saudita desde 2003.
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