Leituras
O lendário submarino Barracuda regressou há dias da sua última viagem, terminando assim uma longa vida ao serviço da Armada portuguesa e da NATO. O Nuno Sá Lourenço assina um excelente artigo no Público: "Bravo Zulu Barracuda".
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais
Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais
O lendário submarino Barracuda regressou há dias da sua última viagem, terminando assim uma longa vida ao serviço da Armada portuguesa e da NATO. O Nuno Sá Lourenço assina um excelente artigo no Público: "Bravo Zulu Barracuda".
Mais para ler
A BBC News publicou uma interessante colectânea de capas das principais revistas americanas que retratam em diferentes estilos o Presidente Barack Obama.
Mais para ler
O Fórum Económico de Davos arranca hoje e prolonga-se até ao próximo Domingo, sob o tema "Improve the State of the World: Rethink, Redesign, Rebuild".
Mais para ler
Foto: Samantha Appleton/White House
Mais para ler
No dia em que comemora o seu primeiro aniversário na Casa Branca, o Presidente Barack Obama não poderia ter recebido pior presente, com a derrota da candidata democrata no estado do Massachusettts para o lugar de senador no Congresso. O New York Times faz a análise em A Year Later, Voters Send a Differente Message.
Mais para ler
Associated Press
A eleição que está ainda a decorrer no estado do Massachusetts para o lugar de senador, deixado vago no Congresso em Washington com a morte de Edward M. Kennedy, em Agosto do ano passado, tornou-se numa batalha política muito interessante e emocionante, já que a poucas horas do encerramento das urnas se regista uma disputa renhida entre a democrata Martha M. Coakley e o republicano Scott P. Brown.
O que parecia ser uma vitória garantida há umas semanas da candidata democrata, mantendo-se assim a maioria de 60 lugares no Senado, que evitaria qualquer tentativa de bloqueio legislativo por parte dos republicanos, transformou-se numa autêntica ameaça para a Casa Branca.
Se daqui a poucas horas se confirmar a vitória de Scott P. Brown, o Presidente Barack Obama terá razões para ficar bastante preocupado, visto que todo o processo moroso e complexo que levou à aprovação, por parte das duas câmaras do Congresso, da reforma de saúde, poderá ter sido em vão.
Caso Brown venha a ocupar o lugar de Edward M. Kennedy, os republicanos poderão tentar impor no Senado o bloqueio do processo legislativo sobre a reforma de saúde, obrigando os democratas a fazerem ainda mais concessões caso queiram ver a "bill" aprovada.
A eleição no Massachusetts transformou-se num evento nacional, com Barack Obama certamente a desviar, por umas horas, as atenções do Haiti para o processo que está decorrer naquele estado federado norte-americano.
Uma coisa é certa, os eleitores do Massachusetts parecem ter percebido a importância do acto, uma vez que a participação está a ser massiva.
Neste momento, ao Diplomata resta apenas aguardar mais umas horas até ao encerramento das urnas para poder analisar as consequências do acto eleitoral.
Mais para ler
Os Estados Unidos estão neste momento a privilegiar a abordagem militar na gestão de crise do Haiti, mas a chefe da diplomacia europeia, Chaterine Ashton, tem outra perspectiva. Ashton: "Haití necessita más coordinación que ayuda militar" publicado no El País evidencia divergências políticas entre os dois lados do Atlântico.
Mais para ler
"Adm. Mike Mullen, the chairman of the Joint Chiefs of Staff, said that 9,000 to 10,000 Americans forces were expected onshore and off in Haiti by Monday, and that the Pentagon was poised to send more. Speaking at a Pentagon news conference, Admiral Mullen said that about 5,000 would be ground forces and the rest would be on ships." New York Times
"The U.S. Southern Command, meanwhile, announced that Joint Task Force Haiti, its unit in the battered Caribbean nation, has received formal approval from the Haitian government to oversee the airport." Washington Post
"Hundreds of U.S. troops were on the ground this morning, the leading edge of a military contingent that is now expected to number as many as 10,000 by the weekend. Defense Secretary Robert M. Gates said that he anticipated that U.S. ground forces, including soldiers from the 82nd Airborne Division and the Marine Corps, would take a key role in helping distribute relief supplies quickly." Miami Herald
Mais para ler
Miami Herald
O antigo secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, enaltecia ontem à noite, no Situation Room da CNN, a intervenção do Presidente Barack Obama na resposta imediata à gestão da catástrofe que se abateu sobre o Haiti.
Powell disse claramente que os Estados Unidos teriam que assumir a liderança do esforço humanitário e do controlo da segurança em território haitiano. Efectivamente, também o Diplomata concorda com esta visão, já que mais nenhum país tem as condições e a capacidade para proceder a tal missão.
O primeiro passo já foi dado, e terá sido feito de forma ponderada, uma vez que a administração americana, certamente bem informada pela conselheiros militares e pelos homens da CIA, conhecedores profundos da realidade haitiana, considerou que qualquer esforço humanitário teria que, necessariamente, ser precedido por uma "operação militar".
Damon Winter/The New York Times
Uma análise à partida cruel, mas muito realista. Aliás, durante o dia de hoje já ficou evidente de que como esta abordagem está correcta. À medida que o desespero aumenta vão-se revelando comportamentos violentos, tendo inclusive já resultado na pilhagem de lojas, de mantimentos e de equipamento de organizações não governamentais.
Esta precipitação de violência não é algo que deva estranhar os mais atentos e conhecedores da história haitiana. Na verdade, o Haiti tem vivido durante décadas num estado hobesiano, numa lógica de "todos contra todos", sem lei nem ordem, onde até há bem pouco tempo se matava o próximo à catanada nas ruas de Port-au-Prince.
Eduardo Munoz/Reuters/The Guardian
O Haiti mesmo quando comparado com países igualmente sub-desenvolvidos, por exemplo em África, destaca-se pela barbárie reinante entre os seus e por uma ausência total de Estado. Que este autor se recorde, de todas as imagens televisivas que viu após o sismo (em vários canais nacionais e internacionais), nem uma ambulância, carro de bombeiros ou de polícia se conseguiu vislumbrar entre o caos.
A ausência de sirenes pode parecer um pormenor, mas é um sinal revelador do vazio de Estado que é o Haiti. Perante uma realidade destas (que talvez encontre paralelo em países como a Somália e pouco mais), torna-se particularmente difícil articular uma resposta humanitária, visto que não existe qualquer capacidade interna que consigo fazer o mínimo. Tal como reabrir o porto ou colocar o sistema de radares do aeroporto a funcionar (neste último caso os militares americanos assumiram o controlo do espaço aéreo haitiano).
Mais para ler
Carlos Barria/Reuters
A Cruz Vermelha lançou as primeiras estimativas dos mortos provocados pelo sismo que assolou o Haiti na Terça-feira: entre 45 mil a 50 mil.
Mais para ler