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O Diplomata

Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais

O Diplomata

Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais

As escolhas de Uros Skerl

Alexandre Guerra, 31.01.08



Uros Skerl*

Ljubljana is Asleep
(Srecko Kosovel, translated by Nike Kocijancic Pokorn)

In red chaos a new humanity
is approaching! Ljubljana is asleep.
Europe is dying in a red light.
The phone lines are all dead.
Oh, but this one is cordless.
A blind horse.
[As if your eyes were from
Italian paintings.]
White towers rise
out of dun walls. The flood.
Europe is stepping into a grave.
We come with a hurricane.
With poison gasses.
[Your lips are like strawberries.]
Ljubljana is asleep.
On the tram the conductor is asleep
Slovenski narod
is read in the Europa cafe.
The clicking of billiard halls.

Sem título
(Edvard Kocbek, translated by Tom Lozar)

If all the seven hundred million Chinese,
each weighing fifty kilos, say,
were simultaneously to jump
from a height of 2 meters
onto the land of their foe,
it would make for an earthquake of magnitude Four.
And if the Chinese were then to repeat this leap
every fifty-four minutes,
when the waves of the earthquake returned from around the world,
they would raise the tremor to such a pitch
it would raze the land of their foe.
All this would be true to the style of Mao Zedong.
Their enemies could stifle the quake
only by catching precisely the interfering waves
with counterleaps of their own.
The unknown is only the size of the population.
We, Slovenians, for instance, would need to jump
from such a height
that we would all be killed.
That is why we have to sign up with our neighbors.

*Aproveitando o pretexto da Eslovénia estar actualmente a exercer a Presidência da União Europeia, o Diplomata convidou um amigo jovem jornalista daquele país a contribuir para este espaço. Uros Skerl respondeu da melhor forma e, em vez de escrever algo "enfadonho", como o próprio descreve aquilo que acabaria por fazer, decidiu escolher dois poemas de diferentes poetas e autores eslovenos muito importantes. "Ljubljana is Asleep" é da autoria de Srecko Kosovel, nascido em 1904, na altura em que a Eslovéna fazia parte do Império Austro-Húngaro, então "uma entidade multinacional à semelhança do que é hoje a UE", compara o próprio Uros.  Srecko Kosovel morreu muito jovem, com apenas 22 anos, anos esses vividos intensamente, como se uma estrela rock tratasse. "A great guy", diz Uros. O segundo poema, cujo nome se desconhece, é de Edvard Kocbek (1904-1981), escritor, poeta, filósofo e pensador político. Os seus escritos foram censurados várias vezes e foi forçado pelo regime a afastar-se da vida pública, tendo sido posteriormente redescoberto.

Adamak-e barfi

Alexandre Guerra, 30.01.08



António José Rodrigues*

Como eu lamento que sem mim os dias passem, as flores desabrochem e a Primavera venha; Invernos e estios e as Primaveras hão-de passar, e eu nada mais sou senão terra e pó.” (‘Abdul-Rahman Jami).

Neva em Kabul. O pó assentou. Por via disso, esta madrugada já se respira melhor. E cheira a terra húmida, a terra porejada do deserto, e a flores cor-de-rosa e amarelas, repousadas. Assim que pela aurora os revérberos do sol despontaram no horizonte, logo se ouviu ao perto,
neste bastião cercado de muralhas, a desfraldar e a adensar o ar chamando as pessoas para o centro desta maravilha, a candente e harmoniosa musicalidade do "mu’addin", no topo das soberbas mesquitas que se erguem aos céus, severamente elegantes, para deleite dos olhos da alma retemperada. "Ashhadu an la ilaha ill Allah!" ("Não há outra divindade senão Deus!"), ressoa nos minaretes. Paraísos do crescente verde.

Hoje é sexta-feira, "al-jumu’a", dia santo para o Islão. É dia de orações. E dia de mercado ao ar livre, no meio do campo, à beira da estrada, entre camiões e camionetas a abarrotar de gentes, petizes travessos a correrem sem direcção certa, nos trilhos de terra batida para os carros, meninos que não foram dados pelas mães, alguns descalços nas pedras e no gelo, anciãos de longas barbas brancas com bebés ao colo, buganvílias, ceitis, antiguidades dos lados de lá das fronteiras, despojos de outras guerras,
aromas adocicados, rolos de tapetes e sacas abertas de especiarias, lojistas indolentemente recostados a pilhas de almofadas bordadas, que acenam, regateiam preços, levantam o canto das mantas exibindo o intrincado trabalho manual e convidam a entrar nos seus bazares. Dois homens, de característica uzbeque, constróem uma casa, tijolo sobre tijolo.

Há mulheres a lavar roupa nos pátios.
Frenesim, constantes idas e vindas, transportes e trocas, carga, lã, metais, açafrão, tâmaras, panos, pregões, ruídos, exotismo, cestos de laranjas, incenso, ar húmido, eflúvios a cardamomo, sedas, adargas, cobres, frutas, bijutarias e oiro, lírios, açucenas e perfumes inebriantes e particulares a jasmim e a menta, cabras, ovelhas, cavalos, vacas escanzeladas, galinhas e patos, afundados na lama onde vão ter as águas das lavagens que correm, em regos, no meio da rua.

As crianças pululam em nosso redor. E fazem muitas perguntas. Saudamo-las com um sorriso e um "Ba’dan mêbinêm, insha’Allah" ("Até já, assim queira Deus"). Abdullah, moreno, magro, cabelo curto e espetado, sorriso jovial, olhos meio em bico, chama-nos para a sua "shop", onde vende peças de artesanato e oferece recordações a quem por lá parar e, com ele, partilhar um copo de chá verde.
“Come on my friend, man dar dôkân kâr. Good price for you”.

Tropeçando um bocadinho nas palavras, diz-nos que um dia o Afeganistão atingirá de novo a sua beleza. Enleio-me nesse entusiasmo e reflicto na poesia factível desta terra. Deste palmar perdido. É
preciso pisar o ancestral solo desta nação, afagar as pedras e contemplar essas muralhas de terracota, espessas como o tempo, arcadas de terra cozida, voltadas a sul, muros encimados por ameias em dentes de serra, feitos de areia granulada, estrume, barro, escorpiões mortos e do suor de gerações, eternos murmúrios do passado, testemunhos de tamanhos sofrimentos e tantos actos de abnegação e heroísmo, para nos sentirmos pequenos ao recordar a grandeza dos que a conquistaram, construíram e defenderam. Guerreiros, místicos e eruditos, de quem recrio e invento mentalmente os seus passos de descoberta, percorrendo o país de lado a lado, em latitude e longitude.

Não há dúvida que é um país estranho e complexo este, que desperta a atenção, emociona e enamora a curiosidade, e onde felizmente se pode, ainda hoje, ver um mundo de ontem pois que raros domínios possuirão uma tão forte originalidade, genuinidade, erudição e tanta riqueza de raças, multiplicidade e contrastes na história, nos ecos, nos costumes, nas fácies, nos trajes, nas glórias, nas lágrimas vertidas, na paisagem e na textura. Aqui, até as árvores falam uma língua diferente.

Abdullah tem 24 anos e é de Bamiyan, a cerca de 150 quilómetros a oeste de Kabul, a capital afegã. A cidade de Bamiyan, no centro do país, tornou-se lamentavelmente mais do que nunca conhecida depois que, em Março de 2001, a milícia "taliban" decidiu destruir as estátuas dos maiores budas de pé existentes no mundo, datadas do ano 500, esculpidas na rocha vermelha de uma escarpa abrupta, uma com aproximadamente 55 metros e a outra com 38 metros de altura, por alegadamente representarem um deus Hindu, “um deus dos infiéis”, conforme redigido na "fatwa" ou "decreto religioso", então aprovado pelos líderes religiosos e pela "suprema corte taliban". Nos traços desses budas, o rigor da Grécia coexistia com a espiritualidade hindu, expressando atitudes diferentes perante a vida numa mescla cativante do encontro de culturas, de mundividências, de cosmogonias tão distantes como a greco-bactriana, a kuchana, a budista, a dos guptas da Índia e a dos sassânidas persas. De comum, o Deus-Sol que fundia três simbolismos: o do grego Helios, o do persa Mitra, o do indiano Surya. A iconografia perturbava e comovia o forasteiro.

Apesar de terem sido invocados motivos de ordem religiosa, a verdade é que, quando o primeiro exército árabe atravessou a cordilheira do Hindu Kush rumo à Índia e avançou para Oriente ao encontro dos chineses (a quem derrotou na batalha de Talas) ignorou a existência das estátuas de Bamiyan, obras primas do período tardio da chamada "Arte de Gandhara", uma escola que nasceu no actual Afeganistão e no norte da Índia (hoje Paquistão) que atingiu o apogeu nos dois primeiros séculos da nossa era, quando essas regiões estavam integradas no Império Kuchano, e que desempenhou na época o papel de intermediário no comércio entre a Roma dos Antoninos e a China dos Han. Foi idêntica a atitude das sucessivas dinastias muçulmanas que dominaram a região, desde os samanidas aos turcos gahznividas, que sempre reputaram os budas gandharianos, uma maravilhosa adaptação da arte grega com a uma concepção religiosa do mundo antagónica ao paganismo dionisíaco dos helenos. E até o mongol Gengis Khan, responsável pelos maiores genocídios da Idade Média, transcorridos cinco séculos, ordenou que todos os seres vivos (incluindo cães e gatos) fossem destruídos no vale apertado entre píncaros de Bamiyan. Mas os budas foram poupados...

(...) Lusco-fusco. Recortam-se no céu as estrelas e a meia lua. Quarto crescente.
Sombras, aninhadas aqui e acolá, revelam meninas reinadias, brincando inocentemente. Ensaiam um boneco de neve, o "adamak-e barfi", celebrando a vida com alegria e canções trazidas no vento. Luas ou anjos, não sei o que seriam realmente as coisas que via. E, ali mesmo, pergunto-me, até quando as intolerâncias serôdias, as políticas bizantinas e as asininas guerras persistirão em inquinar as cores celestes da paz e aluir prematuramente a sublime beatitude divina da criação.
Kabul está branca, hoje. De esperança.

*O autor é um dos maiores especialistas em assuntos árabes em Portugal. É militar de carreira, estando de há uns anos a esta parte ao serviço da NATO, integrando várias missões internacionais em diferentes palcos internacionais, tais como o Paquistão ou o Afefanistão. O texto acima resulta precisamente da sua experiência vivida no Afeganistão há uns meses, sob comando da ISAF, e é uma adaptação do artigo premiado com o 1º Lugar do Prémio Literário 2007 do Jornal do Exército. O autor lecciona ainda na NATO School, em Oberammergau, na Alemanha, e tem várias obras publicadas, contribuindo regularmente na imprensa nacional no âmbito dos assuntos árabes.

Contributos

Alexandre Guerra, 30.01.08



O Diplomata celebra no próximo Domingo um ano de existência. Até lá, aqui neste espaço, poderão ser lidos alguns textos de estilos diversos, reflectindo diferentes vivências de pessoas amigas que, amavelmente, aceitaram o repto do autor destas linhas para dar o seu contributo. Aos visitantes deste blogue, o Diplomata deseja boas leituras. AG
 


The State of the Union, o discurso

Alexandre Guerra, 29.01.08


                                                                                          Doug Mills/The New York Times

O Presidente George W. Bush proferiu ontem à noite, pela última vez, o discurso do Estado da União.

Uma nota sobre a queda do F-16 da FAP

Alexandre Guerra, 28.01.08


Os acidentes acontecem. Esta é uma daquelas evidências que ninguém no seu perfeito juízo ousa contestar, porém, aconselha o bom senso e a inteligência que se deve tentar encontrar as razões que estão na origem dos mesmos. Sobretudo, quando se está a falar de casos em que o dinheiro (muito dinheiro) dos contribuintes fica literalmente a arder.



Graças à perícia do piloto, pouco há a registar em termos humanos. Mas o mesmo já não se pode dizer do lado material da questão, uma vez que muitos milhões do erário público pura e simplesmente se perderam com o acidente, juntando-se à factura do outro F-16 que tinha caído em 2002 (trata-se de uma média de acidentes algo preocupante, dado o reduzido número daquele tipo de aeronaves existentes em Portugal, assim como a sua curta actividade em território nacional).  



Até ao momento, as informações são escassas, o que é perfeitamente compreensível. Sabe-se apenas que houve um problema com um dos F-16 da esquadra da Força Aérea Portuguesa (FAP) no momento de aproximação à pista da Base Nº 5 de Monte Real, onde se encontram, aliás, todos os F-16 nacionais. 



De acordo com o Segundo-comandante da unidade de Monte Real, o Tenente-coronel Vítor Lopes, a Comissão de Investigação de Acidentes da Força Aérea já se encontra naquela Base, devendo esta Terça-feira de manhã iniciar as investigações.



Até agora, o processo tem seguido os trâmites normais, embora o Diplomata gostasse de saber qual o valor exacto da aeronave em questão. Feitos uns cálculos assim por alto, um F-16, mesmo em segunda mão e já com alguns anos, poderá valer entre 5 e 15 milhões de euros. No caso deste que se despenhou, o valor até poderá ser um pouco mais elevado, visto que já estava equipado com o sistema MLU (Mid Life Upgrade), um upgrade bastante caro e complexo, mas que melhora substancialmente algumas capacidades do aparelho.



De há uns anos a esta parte, os F-16 portugueses têm sido obrigados a proceder à instalação do MLU de forma a cumprirem os padrões NATO. Relembre-se que este não é um processo exclusivo de Portugal. Actualmente, a FAP tem 26 caças F-16 operacionais, 7 dos quais equipados com o MLU.



Quando há uns anos o autor destas linhas visitou a Base Aérea de Monte Real, precisamente para conhecer a esquadra de F-16, estava-se no início do processo de melhoramento daquelas aeronaves que, apesar da sua longevidade já considerável, continuam a ser os caças mais requisitados pela maioria dos países.



Efectivamente, e na modesta opinião do Diplomata, o F-16 foi dos caças mais bem conseguidos na história da aviação militar. Ouvir o jacto de um F-16 a trabalhar de perto e assistir às suas aterragens e descolagens, metendo o piloto pelo meio uns "afterburners", é algo impressionante e que não se esquece.



Tudo isto para dizer que os aviões de combate, sejam F-16 ou outros, exigem responsabilidades acrescidas, quer pelas suas capacidades e potencialidades destrutivas, quer pelo seu preço. Por exemplo, com o dinheiro de um Eurofighter (cerca de 45 milhões de euros) quase que se poderia comprar um Boeing 737-600.



É por isso que o Estado só concede o privilégio de pilotar aquelas aeronaves de combate à elite da elite. É um assunto demasiado sério, que exige um escrutínio intenso sobre os candidatos. Essa filosofia é bastante evidente nos Estados Unidos quando se está a falar de engenhos de valores astronómicos, porque o lema é simples: com o dinheiro dos contribuintes não se brinca.



Que em Portugal não se segue essa regra, isso já toda a gente sabe, o que se espera agora é que a FAP contrarie esssa tendência e trate deste assunto com toda a seriedade e responsabilidade possíveis, e que as investigações sejam conclusivas. Sobretudo por respeito ao contribuinte português. Alexandre Guerra
 

Leituras

Alexandre Guerra, 27.01.08

O processo negocial com a Coreia do Norte tem sido marcado por uma série de avanços e recuos, colocando-o precisamento no mesmo sítio onde estava quando em Fevereiro de 2007 foi assinado um acordo de desnuclearização entre as Seis Partes (EUA, Rússia, Japão, Coreia do Sul, Coreia do Norte e China).



Tavez por isso, e também para não se criarem expectativas demasiado altas, Christopher Hill, Secretário de Estado Assistente, e negociador-chefe norte-americano, tenha referido que não existe um prazo limite para Pyongyang cumprir o seu plano de desnuclearização. Gauging Pyongyag's Missed Deadline de Jayshree Bajoria analisa esta problemática no sítio do Council on Foreign Relations, fornecendo várias ligações com informação útil e detalhada.



Ainda sobre questões nucleares, o Diplomata recomenda o blogue Verification de Andreas Persbo, investigador na área da Problemática e Controlo de Armamentos. Persbo é um dos técnicos responsáveis pela aplicação das medidas de verificação de muitos tratados internacionais. 

Mais um bom exemplo editorial dado pelo New York Times

Alexandre Guerra, 26.01.08


Um dos grandes males da imprensa portuguesa reside na sua esterilidade ideológica. Em Portugal criou-se a ideia de que as direcções editoriais não devem tomar posições políticas, defender tendências ou alimentar causas. Pensam os "iluminados" directores da nossa praça que ao manter a "imparcialidade" prestigiam as suas publicações. 

 

Porém, nada podia estar mais longe da verdade. A assunção e a defesa de ideias e ideais, desde que devidamente sustentadas, é algo louvável e que contribui para a evolução dos modelos de pensamento e, consequentemente, das sociedades. É isso que acontece na imprensa de países como Espanha, França, Inglaterra ou Estados Unidos.



O leitor atento percebe claramente a diferença ideológica entre o El País e o ABC, entre o Libération e o Le Figaro, entre o Financial Times e o The Guardian, entre o New York Times e o Washington Post. E será que essa carga ideológica torna estas publicações menos idóneas e menos rigorosas? Claro que não. Basta para isso ver a conservadora The Economist, uma das revistas mais respeitadas do mundo, que não se coibe de tomar posições firmes relativamente a assuntos que considere merecerem um alinhamento ideológico da direcção editorial.    



Ao estarem identificadas com determindas correntes ideológicas (não confundir com estilo), estas publicações, todos elas de referência, posicionam-se de forma clara aos olhos da opinião pública, mais concretamente dos leitores, ajudando-os a compreender alguns critérios editoriais. Aliás, é esse posicionamento ideológico que caracteriza os jornais e as revistas e lhes dá valor acrescido junto dos leitores. 



Foi precisamente nessa lógica que ontem o New York Times, num exercício de grande firmeza e confiança jornalística, veio, através de um artigo de opinião assinado pelo conselho editorial, assumir a preferência pela candidata democrata Hillary Clinton nas primárias norte-americanas:
"As Democrats look ahead to the primaries in the biggest states on Feb. 5, The Times’s editorial board strongly recommends that they select Hillary Clinton as their nominee for the 2008 presidential election."


Mas, o New York Times não deixou de se pronunciar também sobre o lado republicano: "We have strong disagreements with all the Republicans running for president. (...) Still, there is a choice to be made, and it is an easy one. Senator John McCain of Arizona is the only Republican who promises to end the George Bush style of governing from and on behalf of a small, angry fringe."


O mais interessante neste exercício são os argumentos dados pelo New York Times para justificar a suas posições, sendo este processo frontal e intelectualmente honesto que enriquece o debate e esclarece os leitores. Alexandre Guerra


Finalmente, o embate que todos esperavam...

Alexandre Guerra, 24.01.08



O blogue PsicoLaranja, em colaboração com a Secção F do PSD de Lisboa Ocidental e com o Corta-Fitas, vai organizar um dos mais esperados debates: Luís Paixão Martins vs Pacheco Pereira

Nos últimos meses, ambos têm esgrimado argumentos, quase sempre de forma indirecta, deliciando os leitores e os bloguistas mais atentos à área da comunicação.

Finalmente, aquelas reputadas figuras poderão confrontar-se pessoalmente, frente-a-frente, no Auditório 1 da Universidade Lusíada, no próximo dia 31 de Janeiro às 21h00. O debate será moderado pelo jornalista do Diário de Notícias, e também bloguista, Pedro Correia. O Diplomata vai lá estar. Alexandre Guerra
 

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