Leituras
Iran's inner and outer circles of influence and power publicado no último dia do ano no Los Angeles Times dá uma excelente perspectiva sobre a esfera do poder no Irão.
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Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais
Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais
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1. Na sequência de um texto escrito neste espaço sobre a conjuntura no Paquistão, o Diplomata recomenda a leitura da mini-entrevista de Christian Le Miere, perito do grupo de informações estratégicas do instituto Jane, dada à AFP e reproduzida hoje no Público.
2. Ao ler um texto colocado no blogue Combustões, constata-se que o autor é certeiro na análise que faz à questão das elites intelectuais. Infelizmente, trata-se de uma realidade vivida por todos aqueles que pertencem às gerações mais jovens, nomeadamente àquelas nascidas depois do 25 de Abril, e que, por dever profissional ou por iniciativa pessoal, gostam de contribuir com novas ideias e pensamentos para o debate intelectual em Portugal.
No entanto, e como se pode ler no Combustões, a velha elite, que contempla nomes como António Barreto, Pacheco Pereira ou Vasco Pulido Valente, asfixia a emergência de novos contributos, além de continuar a "falar para si e para as suas memórias". AG
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Depois do atentado trágico ocorrido ontem em Rawalpindi que ceifou a vida a Benazir Bhutto, líder do Partido Popular do Paquistão (PPP), e a outras 20 pessoas, algumas das principais cidades do Paquistão mergulharam num clima de violência que, segundo as mais recentes notícias, provocaram até ao momento 23 mortos. Mas, para já, trata-se de uma violência de “rua”, com vários confrontos entre apoiantes de Benazir Bhutto e forças de segurança, muitos carros destruídos, lojas vandalizadas, bancos assaltados e linhas de comboio obstruídas.
Por mais crua que possa parecer esta observação, ela é pertinente quando se está falar de um país detentor de um complexo militar dotado de um Exército organizado e disciplinado e de um arsenal bélico e nuclear moderno pronto a usar. Nesta perspectiva, faz todo o sentido em falar-se de uma diferença abismal entre a violência de “rua” e a luta nos “corredores de poder”. Porque é esta última que poderá ter implicações dramáticas ao nível do sistema internacional, visto que é só através dos canais da governação que se pode ter acesso ao controlo de todo o complexo militar paquistanês.
Em termos estratégicos e na óptica das relações internacionais, a actual situação ainda não é dramática, tendo em conta a natureza da violência a que se está assistir. É verdade que se lamentam as mortes e a destruição material, no entanto, este cenário ainda não colocou em causa a estrutura do Estado paquistanês. Isto não significa que não possa vir a acontecer. Rapidamente a conjuntura do país poderá piorar e conduzir à sua fragmentação social e política. Porque, como refere Stephen P. Cohen, analista do Brookings Institutions, o grande perigo reside na possibilidade da vasta maioria moderada desmoralizar e deixar o país entregue ao caos.
Para evitar esse cenário, as forças de segurança emitiram o estado de “alerta vermelho” por todo o país, de modo a estancar a violência. O objectivo é evitar que a violência das ruas afecte a estrutura social e política do país. É verdade que há muitos meses que diferentes facções se digladiam em defesa de um regime, chegando mesmo a obrigar Musharraf a impor a lei marcial, sendo posteriormente coagido a levantá-la, mas a estrutura do Estado tem-se mantido incólume.
Toda esta situação que se tem vivido no Paquistão nos últimos meses, demonstra o quão Washington perdeu influência nos assuntos internos do seu aliado. De acordo com analistas e diplomatas citados pelo New York Times, o assassinato de Benazir veio demonstrar precisamente essa realidade.
Um dos principais desafios da administração do Presidente George W. Bush passa agora por ajudar a manter unida a principal instituição do Paquistão: o Exército. Uma tarefa que se adivinha difícil à medida que se agitam e se radicalizam as posições das diferentes facções e movimentos sociais e políticos. A sustentabilidade do Exército vai sobretudo depender de dois factores: legitimidade do poder político e influência dos grupos radicais islâmicos. O futuro do Paquistão depende da intensidade destas duas variáveis e na forma como se vão repercutir na estrutura do Exército.
Mas, se estas são as variáveis, quais serão então os factos adquiridos:
1. Sabe-se que existem zonas do Paquistão (nomeadamente as zonas tribais na fronteira com o Afeganistão) onde o Estado pura e simplesmente não se faz sentir. Exceptuando algumas operações militares esporádicas, zonas como o Waziristão Norte são um “Estado dentro de um Estado”, onde quem manda são os líderes tribais, muitos deles com ligações aos taliban afegãos;
2. Em determinadas cidades paquistanesas, como Karachi, existem autênticos vespeiros de radicais e de terroristas islâmicos que, beneficiando da conivência das forças de segurança (por medo ou por cumplicidade), operam sem grande oposição;
3. Embora tenha sido formalmente afastado da hierarquia militar, o Presidente Musharraf continua a manter a sua influência sobre as forças armadas;
4. O Exército mantém a unidade e a cadeia de comando intacta.
Entretanto, o primeiro-ministro Muhammad Mian Soomro diz que vai contactar todos os partidos políticos a propósito das eleições convocadas para o dia 8 de Janeiro, embora tenha adiantado que o calendário se mantém inalterado. Também a administração norte-americana, segundo fontes citadas pelo New York Times, defende a continuidade da data. Porém, existem poucas condições políticas e de segurança para a realização do sufrágio. Por exemplo, o antigo primeiro-ministro, Nawaz Sharif, líder de um partido da oposição e candidato às eleições, já fez saber que vai boicotar o acto. Alexandre Guerra
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Stuart Price/African Union Mission in the Sudan/via Agence France-Press
Os esforços financeiros e humanitários têm sido alguns, mas nem por isso têm ajudado a inverter a tendência de subnutrição que assola milhares de crianças na região de Darfur. São cada vez mais as crianças em risco de morrer à fome. De acordo com um novo relatório das Nações Unidas, 16,1 por cento das crianças afectadas pelo conflito de Darfur são subnutridas. No ano passado o número ficava-se nos 12,9 por cento.
Apesar de se estar perante a maior operação de ajuda humanitária do mundo a decorrer neste momento, envolvendo13 mil pessoas, 13 agências subsidiárias da ONU, 80 ONG’s e mil milhões de dólares anuais, a situação das crianças no Darfur piora de ano para ano. “O sistema não está funcionar como esperávamos”, disse Jean Rigal, director da delegação dos Médicos Sem Fronteiras no Sudão. AG
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Quando se fala de política, Jon Bon Jovi surge como uma espécie de "Bono" de Nova Jersey. Referência incontornável na cena Pop Rock dos últimos 20 anos, Bon Jovi tem estado sempre próximo da política interna, mantendo-se muito activo nesta área. Com a actual campanha eleitoral a decorrer, em Politicians af All Stripes Join the Line for Bon Jovi percebe-se a importância que aquele cantor pode ter no campo democrata.
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