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Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais
Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais
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Após dois dias de intensa violência em Bagdad, dos quais resultaram cerca de 90 mortos e 200 feridos, as autoridades iraquianas decidiram, há umas horas, encerrar as fronteiras com a Síria e com o Irão durante três dias, como parte de um novo plano de segurança para a capital do Iraque.
Para uma análise aprofundada e rigorosa do número de mortos registados no Iraque desde Março de 2003, a BBC On Line apresenta estimativas baseadas em dados fornecidos por três fontes diferentes: A revista Lancet, o Ministério da Saúde iraquiano e a organização não governamental Iraq Body Count. É ainda possível estabelecer-se ligações às respectivas fontes.
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Comunicação de Yuval Baruch, arqueólogo da Autoridade das Antiguidades israelita, aos embaixadores da Alemanha, Portugal e Estados Unidos em Israel, acerca das obras de recuperação da rampa de acesso ao Pátio das Mesquitas.
Mugrabi Gate is the only entrance to the Temple Mount for non-Moslems – Jews, tourists, and others, according to an agreement reached after the Six Day War. Only Moslems are permitted to use the other gates.During the winter of 2004, part of the ramp leading to the Mugrabi Gate collapsed. This ramp separates the Western Wall from the archeological garden.After the collapse, a temporary wooden bridge was constructed, part of it located in the women's area of the Western Wall Plaza. The fallen portion of the ramp was fenced in and entry to it prohibited, as it was pronounced a dangerous structure.
By law the debris must be removed or the collapsed part rebuilt. The Antiquities Authority is in contact with archeologists specializing in ancient structures, who decided that it would no longer be possible to use the ramp that had partially collapsed. It was consequently resolved to construct a new ramp and remove the one that had collapsed.
Architect Ada Carmi submitted several proposals for the new structure, one of which was accepted. This proposal calls for a bridge with a more moderate slope and longer length than the old one, to be built from the archeological garden almost to the gate, with part of it located on the original ascent. The reason for the moderate slope, which lengthens the bridge, is the authorities’ legal obligation to provide wheelchair access.At this stage, the Antiquities Authority entered the picture. The authority imposed two conditions on the bridge planners:a) Israeli law mandates carrying out rescue excavations everywhere there is a risk of damage to antiquities. Rescue excavations, customary in the majority of countries, are meant to document and preserve remnants before construction.
b) The remnants discovered will be integrated in the archeological park – whatever is suitable for exhibition.
A week ago, excavations began in order to construct four columns that will support the bridge. The distance between the columns and the Western Wall and the Temple Mount is 80 meters. The Mugrabim Ramp will be fully excavated, but the excavators will not approach the wall of the Temple Mount.The Antiquities Authority has never excavated or permitted any excavations in the area of the Temple Mount, due to its historical value. The bridge itself will be located at a distance of ten meters to the west of the Temple Mount wall. The excavations will last for about eight months. (filme explicativo)
Projecto de reconstrução da rampa de acesso ao Pátio das Mesquitas/Montagem original
Projecto de reconstrução da rampa de acesso ao Pátio das Mesquitas/Esboço original
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O discurso proferido no sábado pelo Presidente russo, Vladimir Putin, na 43º conferência de Política de Segurança de Munique, tem provocado inúmeros ecos na imprensa internacional, especialmente em Moscovo e Washington, onde analistas e "opinion makers" têm tentado interpretar o alcance das palavras do chefe do Kremlin. Estas foram igualmente recebidas com apreensão por parte da administração norte-americana que, embora reagindo cautelosamente, não deixou de referir, através do seu secretário de Defesa Robert Gates, que "uma guerra fria já foi o suficiente". Um claro aviso a Moscovo para não embarcar em aventuras políticas e diplomáticas que possam colocar em causa a relativa estabilidade do actual sistema internacional, nomeadamente no que diz respeito às relações entre os dois países.
Efectivamente, numa tentativa de aligeirar o impacto das declarações de Putin, Washington apressou-se a realçar a importância da parceria política entre a Rússia e a Aliança (materializada no Conselho Rússia/NATO) como factor de estabilidade nas relações internacionais. O próprio Gates sublinhou o facto da Rússia ser um "parceiro". A Casa Branca tentou, deste modo, evitar que se criasse uma crise diplomática entre Moscovo e Washington, sobretudo numa altura em que os Estados Unidos já anunciaram que pretendem instalar mísseis na Polónia e na República Checa, como parte do seu sistema mundial anti-míssil.
Apesar do ministro da Defesa russo, Sergei Ivanov, ter negado uma lógica de provocação ou confrontação no discurso de Putin, a verdade é que segundo um artigo assinado por Thom Shanker no New York Times, "líderes governamentais, legisladores e responsáveis militares [americanos] continuam a especular" sobre as motivações de Putin. Também em Moscovo, a imprensa tem dedicado muitas linhas a escalpelizar os intentos do Presidente russo.
Analistas citados pelo The Moscow Times referem que Putin está a moldar a sua política externa. "Com este discurso, Putin começou o processo para moldar o seu legado", disse àquele jornal, Fyodor Lukanov, editor da publicação Russia in Global Affairs. Também Andrew Kuchins, director do departamento da Rússia e Euroásia do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, considera que Putin está a preparar terreno para o seu sucessor.
Mas, a questão não estará tanto no conteúdo, mas sim no estilo. Se não, repare-se: O que Putin disse no sábado além de não ser novidade até é sustentado por factos, muitos deles evidentes. Neste ponto os analistas parecem estar de acordo. A grande diferença, como sublinha o editorial do The Moscow Times, está precisamente na forma como Putin colocou as suas ideias. "O que diferiu no discurso de sábado foi a natureza do ataque", lê-se.
Efectivamente, o tom "soft" que tem dominado o discurso entre Putin e o seu homólogo americano nos últimos anos parece ter sido arredado de cena. Resta agora saber duas coisas: Se o Presidente russo manterá este registo agressivo no seu discurso, e como reagirá Bush perante esta possibilidade. Alexandre Guerra
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Caro Francisco Almeida Leite agradeço a referência ao Diplomata feita no Corta-Fitas.
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Tom Zeller Jr., no seu blog The Lede do New York Times, faz referência ao referendo de ontem em Portugal. Um post para ser comentado pelos bloggers internacionais.
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Pela terceira vez na história desta jovem III República, os portugueses foram chamados às urnas para referendar um tema “fracturante”. E pela terceira vez, a maioria dos cidadãos prescindiu do seu direito de voto. A maioria dos portugueses deverá querer dizer algo aos governantes, mas que ainda não foi fácil de descortinar. O Diplomata desconfia que, ao contrário da ideia tradicionalmente reinante, desta vez o alheamento massivo dos eleitores não reflecte um eventual descontentamento para com o Governo, mas antes um desejo e uma vontade inequívocas, por parte daqueles, de serem governados sem que lhes peçam a opinião.
Caberá, agora aos sociólogos em geral, politólogos em particular, estudar objectiva e rigorosamente os valores da abstenção e o seu impacto no exercício futuro da figura do referendo. Posteriormente, governantes e legisladores deverão reflectir sabiamente sobre as respectivas conclusões.
Miguel Sousa Tavares e Paulo Portas deixaram ontem à noite na TVI uma amostra daquilo que poderá vir a ser a discussão em torno desta problemática, assim como Luís Delgado, Mário Bettencourt Resende, Inês Serra Lopes e António José Teixeira, até porque se vislumbra no horizonte a possibilidade de dois novos referendos: o da constituição europeia e o da regionalização. Alexandre Guerra
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Em dia de referendo nacional, a imprensa estrangeira destaca o acontecimento. O Diplomata sugere alguns artigos: El aborto divide a Portugal (El Pais); Portugal to Vote on Putting End to Abortion Ban (New York Times); Portugal votes on abortion reform (BBC On Line); Polls say Portugal will scrap abortion ban (Turkish Daily News/AP); Portugal votes on abortion (Al Jaazera/agências); Portugal votes on abortion reform (France 24/AFP).
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Estimado Vital Moreira, agradeço a referência ao recém-chegado Diplomata, mas, efectivamente, é a primeira vez que este blogger anda por estas paragens. Até agora, as prosas do referido autor mantinham-se reservadas à imprensa. AG
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Andrew Rawnsley escreve hoje no The Observer um texto sobre o estado da política externa desenvolvida pelo primeiro-ministro britânico, Tony Blair, relativamente às relações entre o Reino Unido e os Estados Unidos. O autor apela ao próximo líder do Governo para que seja diplomaticamente menos obsessivo com Washington e que se preocupe mais com o resto do mundo.
Uma análise interessante, numa altura em que a divulgação das imagens captadas pelo tanque americano A10 Thunderbolt, nas quais se vê os seus pilotos a cometer o erro de disparar sobre forças inglesas no Iraque, vieram acirrar ainda mais os críticos de Blair. Este, por sua vez, já anunciou que irá abandonar as funções de chefia do Governo em Setembro próximo.
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