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O Diplomata

Opinião e Análise de Assuntos Políticos e Relações Internacionais

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O Natal é para todos

Alexandre Guerra, 30.11.15

 

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A tradicional árvore de Natal no centro de Belém, Palestina, com a Basílica da Natividade e a Igreja de Santa Catarina em plano de fundo. 

 

Com as sociedades ocidentais a viverem sob modelos sociais, culturais e religiosos cada vez mais assépticos, têm surgido algumas notícias que dão conta da proibição de actos natalícios em escolas ou locais públicos, supostamente em nome da integração de todos. Ora, o que muitos esquecem é que integrar pressupõe precisamente o contrário, ou seja, o respeito pelas tradições existentes, sejam elas quais forem e em que circunstâncias for. Aliás, relembro que em Belém (não em Lisboa, mas na Cisjordânia), cidade onde vive a maior comunidade católica da Palestina, o Natal é comemorado efusivamente, com a tradicional árvore de Natal e as ruas devidamente engalanadas. Tudo isto acontece no meio de uma região predominantemente muçulmana e, como se não bastasse, com vizinhos judaicos. E não é por isso que o Natal em Belém deixou de ser comemorado. Pelo contrário, foi algo que as próprias autoridades daquela cidade sempre encorajaram, até porque se tornou uma importante fonte de receita para os comerciantes. Para a história, ficam as célebres imagens de todos os anos do antigo líder palestiniano, Yasser Arafat, a assistir à Missa do Galo na noite de 24 de Dezembro na Igreja de Santa Catarina. 

 

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